Dimenstein: Damares precisa pedir desculpas a nós e a Deus
Depois que Damares Alves foi escolhida para ministra da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, os jornalistas começaram a investigar a ong chamada Atini, criada pela pastora.
Descobriu-se que a entidade é alvo de acusações de indigenistas e denúncias do Ministério Público. Há denúncias até de sequestro de crianças
Um caso, em especial, obriga Damares a pedir desculpa aos humanos e a Deus, de quem ela se diz representante. O caso aqui tem uma agravante: agora ela vai “cuidar” dos índios em seu Ministério.
Para disseminar o tema do infantícidio indígena, a Atini fez um documentário intitulado Hakani que causou danos irreparáveis numa tribo e numa criança de etinia karitinia, obrigada a fazer a encenação de ser enterrada viva. Por causa desses danos, a entidade está sendo processo pelo Ministério Público.
Trechos da denúncia do Ministério Público:”
“O povo que não tem a prática de infanticídio em sua cultura e que passou a sofrer diversas consequências negativas após o documentário, inclusive discriminação e preconceito”.
“Além de terem sido usadas para finalidade diversa da que fora dito aos indígenas”, as imagens gravadas entre os karitiana “representaram atos de extrema relevância sóciocultural”.
Para esse povo, segundo o laudo, “simular o enterro de uma pessoa viva é o mesmo que matá-la, significa que a alma daquela pessoa morreu”.
O laudo diz que o menino que foi enterrado se tornou uma “criança triste, deprimida e constantemente doente”.
Ou seja, para fazer uma campanha por uma causa, a entidade manipulou uma tribo indígena e acabou gerando danos psicológicos numa criança.
Isso é o que dá colocar a crença de Deus acima dos homens.