Dimenstein: Danilo Gentili na Escola de Cu de Olavo de Carvalho

Depois que Olavo Carvalho se tornou guru do clã Bolsonaro e indicou dois ministros, considerei relevante investigar quem era, afinal, o filósofo tão poderoso.

Diante de minhas descobertas, todas baseadas em documentos, Olavo de Carvalho respondia não com fatos, mas com palavrões – muitas vezes usando a palavra “cu”. Ele até meio apelidou de “CuAberto.
A jornalista Cynara Menezes chegou a ver a fissura do filósofo por essa palavrinha.

Vejo, agora, que Danilo Gentili entrou nessa escola ao atacar Boulus.

Pode-se até discordar de Boulos. Mas é uma reflexão apropriada – e muito comum entre especialistas de violência nos Estados Unidos.
O problema nessa “escola do cu” é que, no Brasil, as pessoas preferem discutir o argumentador e não o argumento.
É uma das maiores falhas que um debate pode ter, conhecidas como “ad hominen”, revelando despreparo ou truque para vencer um debate no grito.
Mas aqui já virou a regra – e o filósofo Olavo de Carvalho é seu maior representante.