Dimenstein: Flávio Bolsonaro deve achar eu e você somos idiotas
Existe uma pergunta óbvia: por que Flávio Bolsonaro preferiu o complicado processo de depositar R$ 96 mil divididos em R$ 2 mil no auto-atendimento?
Afinal, ele poderia ter ido na boca do caixa?
Mais: por que o comprador não depositou o dinheiro na conta dele? Aí seria necessária apenas uma rápida transferência.
A explicação de senador: queria evitar a filha e esperar a caixa conferir o dinheiro na frente das pessoas.
Ele escreveu:
“A explicação para a forma de depositar, de 2 em 2 mil reais, está no próprio sigilo bancário quebrado, sem autorização judicial, e vazado criminosamente para a imprensa: ao invés de enfrentar fila e esperar a caixa conferir o dinheiro na frente de várias pessoas, os depósitos eram feitos em envelopes no caixa eletrônico, no limite estabelecido pelo banco, em poucos minutos e sem exposição”, escreveu no Instagram.
Não é só.
Foi divulgado hoje que Flávio empregou em seu gabinete a mãe de Adriano Magalhães de ter matado Marielle Franco.
A resposta dele: culpa foi do seu motorista Fabrício Queiroz, que teria indicado a funcionária que, aliás, aparece na lista do Coaf.