Folha:Bolsonaristas e petistas têm mais em comum do que imaginam

Segundo colunista da Folha, além do discurso, os dois partidos chegaram ao poder prometendo revolução

A crise do “Laranjal do PSL”, que culminou com a primeira crise e queda de um ministro Gustavo Bebianno do governo Bolsonaro, mostrou que bolsonaristas e petistas têm muito mais em comum do que imaginam e gostariam.

Hélio Schwartsman escreveu na “Folha” de hoje que “eles se valem de racionalizações idênticas para tentar afastar o que os psicólogos chamam de dissonância cognitiva –sofrimento mental experimentado quando identificamos uma incoerência entre as atitudes que consideramos corretas e a maldita realidade.

Créditos: GettyImages/Ricardo Stuckert

Para o jornalista, “além do discurso, os dois partidos chegaram ao poder prometendo revolução ética”.

“Uma das principais funções dos jornais numa democracia é manter sob escrutínio permanente as ações dos que estão no poder. Os holofotes agora se voltam para o PSL, como já se voltaram para o MDB, o PT, o PSDB”, diz o texto.