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5 tendências que vão impactar a educação brasileira em 2019

Para melhorar experiência de ensino, instituições brasileiras deverão inserir metodologias on-line para avançar no mercado

Diante de um cenário incerto, complexo e ambíguo, a educação pode fazer a diferença no futuro. De acordo com o levantamento Educação 2030, feito pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), serão necessárias novas soluções educacionais já que o mundo está em constante mudança social, econômica e ambiental.

Deverão ser traçados objetivos mais amplos na educação, como o bem-estar individual e coletivo; e certamente será desenvolvido um novo conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores nos estudantes.

Para melhorar experiência de ensino, instituições brasileiras deverão inserir metodologias on-line para avançar no mercado, como gamification, blended learning e apps
Para melhorar experiência de ensino, instituições brasileiras deverão inserir metodologias on-line para avançar no mercado, como gamification, blended learning e apps

A curto prazo, segundo Elton Ivan Schneider, diretor da Escola de Negócios do Centro Universitário Internacional Uninter, já em 2019 o uso da tecnologia será ainda mais necessário, incluindo o surgimento de novas profissões nesse segmento, como profissionais para atuar em gestão de startups, varejo digital, e-commerce, blockchain, finanças digitais, fintechs, global trading (negócios globais), jogos digitais, segurança cibernética, coaching, entre outros.

“Além disso, a otimização do tempo é cada vez mais valorizada por quem procura cursos superiores”, explica o professor.

Confira abaixo cinco tendências relevantes para o mercado brasileiro:

  1. Blended Learning

Também conhecido como ‘aprendizado híbrido’ ou ‘modelo semipresencial’, essa metodologia combina sala de aula e educação online. O foco é na integração de ferramentas digitais, técnicas e materiais virtuais com a sala física.

O modelo semipresencial também surge como alternativa para reduzir a evasão no ensino superior, já que os estudantes podem conciliar a vida acadêmica, profissional e pessoal com mais tranquilidade e a preços mais acessíveis.

  1. Gamification

A gamificação é uma técnica de aprendizagem que trabalha a dinâmica de jogos lúdicos para criar mais engajamento dos estudantes no ensino e facilitar a absorção de conteúdo. Apelando para os adeptos do futebol, o LearnMatch, por exemplo, utiliza sessões de treino e friendly games para tornar o aprendizado divertido para os estudantes.

Já a Phonics, da Oxford University Press, usa cantos, músicas e jogos para ajudar a desenvolver a consciência fonológica de crianças em idade pré-escolar.

  1. Segurança no mundo on-line

A maioria das instituições de ensino têm refletido sobre como manter fora dos seus portões ameaças de violência armada, agressões e bullying. No entanto, o ambiente digital também exige essa preocupação relacionada à segurança. Quanto mais comum for o acesso à tecnologia, mais necessário será manter os estudantes a salvo de perigos cibernéticos.

As instituições de ensino brasileira precisam investir mais em proteção de dados, ciberbullying e falsificações, já que o ambiente on-line pode facilitar a ocorrência de plágios e crimes ligados à produção autoral.

  1. Mestrado e doutorado a distância

No relatório do eLearning Inside News, o MIT (Massachussets Institute of Technology) divulgou que conquistou resultados excelentes em seu mais recente programa de mestrado on-line. O programa permitiu que uma equipe de alunos concluísse um ano de curso on-line pelo seu programa MITx. Os alunos que concluíram a primeira parte do programa de mestrado on-line foram considerados tão preparados quanto seus colegas no campus.

No Brasil, já há debates intensos sobre a oferta de programas de mestrado e doutorado no modelo a distância. Com a entrada do novo governo, é possível que outros avanços sejam conquistados ao longo de 2019 em relação ao tema.

  1. Dispositivos integrados de ensino

Com mais alunos usando vários dispositivos entre a casa e a instituição de ensino, programas que permitam a “malha de dispositivos”, ou seja, que funcionem em smartphones, tablets e computadores, serão fundamentais no processo de educação continuada. Essa tendência em relação a ferramentas que funcionam em plataformas –geralmente via nuvem– foi refletida em vários produtos da conferência da Sociedade Internacional para Tecnologia em Educação (ISTE) 2018.