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Após ciclone, alunos vão à aula em escola sem teto em Moçambique

Unicef estima que 2,9 mil escolas sofreram danos devido ao ciclone Idai na cidade da Beira

As paredes da escola secundária Marocanhe, na Beira, segunda maior cidade de Moçambique, resistiram aos ventos de 170 km/h do ciclone Idai, mas não o seu telhado.

Professora moçambicana escreve em lousa de sala de aula sem teto na cidade da Beira
Professora moçambicana escreve em lousa de sala de aula sem teto na cidade da Beira

Quinze dias depois da passagem do ciclone Idai, que devastou a cidade de Beira, segunda maior de Moçambique, a população começa a retomar suas atividades.

Uma cena marcou este recomeço. Alunos da escola secundária Marocanhe voltaram às aulas mesmo com as salas descobertas.

Escola que está sem telhado retoma as aulas após passagem do ciclone Idai
Escola que está sem telhado retoma as aulas após passagem do ciclone Idai

Para se protegerem do sol, os estudantes de 12 a 16 anos usam chapéus, pedaços de tecido e até guarda-chuvas durante as aulas na escola pública que fica no bairro de Muavi, bem perto da praia.

De acordo com o G1, a direção da escola, que tem mais de 2.000 alunos, chegou a suspender o recomeço das aulas, mas teve que voltar atrás.

As salas de aula da escola Marocanhe estão entre as 2,9 mil que sofreram danos na passagem do ciclone Idai na Beira, segundo o Unicef.

A ONU estima que cerca de 1,8 milhão de pessoas foram afetadas de alguma maneira em Moçambique e 600 mil precisem de ajuda imediatamente. Mais de 460 pessoas morreram no país.