Acessório promete acelerar a cura de ossos quebrados

Quem já teve que engessar alguma parte do corpo sabe o incômodo que é ter que ficar com o gesso. Coça, não pode molhar, é pesado e não tem um cheiro lá muito agradável. Com o avanço da tecnologia e das impressoras 3D novas soluções estão surgindo para revolucionar o mundo da ortopedia.

É o caso do Osteoid, um exoesqueleto de plástico que substitui o gesso tradicional por um suporte braçal vazado, que além de ser mais leve e acabar com a necessidade do braço ficar imobilizado possui um dispositivo de ultrassom desenvolvido para acelerar o processo de cicatrização.

A estrutura é produzida sob medida para cada usuário através de uma impressora 3D. Na região da fratura são plugados dois conectores que ficam em contato com a pele e emitem pulsos de ultrassom. Segundo a descrição do projeto, ficar 20 minutos por dia conectado ao aparelho pode acelerar o processo de cura em 38%.

O projeto foi desenvolvido pelo designer industrial Deniz Karasahin, que ganhou o prêmio A’Design 2014, uma competição voltada para novas ideias na área da impressão 3D. O Osteoid ainda está em fase de testes.