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Fisioterapeuta faz e imprime currículos para ajudar desempregados

Ação é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação

Um fisioterapeuta de Ponta Grossa, no Paraná, está ajudando quem não tem emprego a procurar uma oportunidade de trabalho. Muitas dessas pessoas não têm condições financeiras para imprimir os próprios currículos. Rafael Freitas, então, elabora e imprime os documentos em casa, com ajuda da mulher.

Fisioterapeuta faz e imprime currículos para ajudar desempregados de sua cidade, Ponta Grossa
Fisioterapeuta faz e imprime currículos para ajudar desempregados de sua cidade, Ponta Grossa

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Nesta eleição, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a ser parte das soluções, e não do problema.

Freitas imprime os currículos mesmo que sejam coloridos e tenham fotos. Entrega 30 cópias por pessoa, dentro de um plástico para não amassar ou molhar o papel. “A gente fica na torcida para que, realmente, uma oportunidade de emprego se abra”, comenta o fisioterapeuta, de 30 anos, em reportagem do G1.

Fisioterapeuta faz e imprime currículos para ajudar desempregados de sua cidade, Ponta Grossa
Fisioterapeuta faz e imprime currículos para ajudar desempregados de sua cidade, Ponta Grossa

Ele tomou a iniciativa após assistir a uma reportagem no Fantástico que mostrava como a crise financeira levou mais de 9 milhões de brasileiros para baixo da linha da pobreza.

Freitas decidiu fazer publicações nas redes sociais oferecendo a impressora, que já tinha em casa, para prestar o serviço gratuitamente aos desempregados de sua cidade. Minutos após as postagens, Rafael recebeu as primeiras mensagens com pedidos.

Denise Pinheiro dos Anjos, casada e mãe de dois filhos, foi uma das pessoas ajudadas. “Foi maravilhosa a ajuda que ele me deu”, afirma. Em menos de uma semana, o voluntário já tinha ajudado mais de 40 pessoas.

Assista à reportagem completa no G1