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Funcionário de banco se senta no chão para atender cliente

Ação de gerente é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação

Em Volta Redonda (RJ), a internauta Isabel Paiva, de 54 anos, presenciou e registrou uma cena emocionante. Um homem de cerca de 50 anos, com pernas amputadas, entrou em uma agência bancária e muitos ignoraram a presença do cidadão. Foi quando um dos gerentes, identificado como Luis Claudio, abordou o homem para ajudá-lo e para que ele não ficasse na fila. Mesmo com roupas formais –no caso, camisa e calça social–, o funcionário do banco se sentou no chão para conversar com calma com o cliente, sem se preocupar se ia sujar ou não a roupa de trabalho.

Funcionário de banco se senta no chão para atender homem com deficiência em Volta Redonda
Funcionário de banco se senta no chão para atender homem com deficiência em Volta Redonda

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.

“Nem sabia que ele era gerente quando fotografei”, afirmou a internauta que publicou a história, de acordo com informações do site Razões para Acreditar. A publicação já recebeu mais de 30 mil reações no Facebook e milhares de comentários parabenizando o funcionário pelo gesto de empatia.

Paiva só ficou sabendo quem ele era mais tarde, quando foi atendida na agência pelo próprio Luis Claudio. “Achei lindo o gesto, me emocionei. Ele [o gerente] foi muito gente boa, todo arrumado sentou no chão, fazendo seu trabalho com muita alegria.” Ela disse, ainda, que viu o gerente verificando os documentos e conversando com o cliente. A conversa parecia agradável, já que os dois sorriam.

Quando questionada sobre o motivo de a publicação ter chamado tanta atenção, ela respondeu: “Penso que pelo fato de não encontrarmos mais pessoas tão solidárias e humanas no sentido real da palavra. As pessoas costumam agir assim, infelizmente, somente com pessoas que possam lhe trazer algum retorno.”

Funcionário de banco demonstra empatia em agência de Volta Redonda, no Rio de Janeiro
Funcionário de banco demonstra empatia em agência de Volta Redonda, no Rio de Janeiro

A internauta também informou que procurou Luis Claudio para parabenizá-lo e para pedir autorização para a publicação. Ele, então, lhe disse, sorrindo: “Somos todos iguais, não sou melhor que ninguém… posso ser talvez pior!”

Leia a reportagem completa no Razões para Acreditar