Ignorados, refugiados na Austrália contam histórias no Twitter

Os centros de refugiados da Austrália têm sido uma operação secreta e cuidadosamente guardada. Para aqueles que permanecem neles, os smartphones e as mídias sociais têm sido a principal maneira de contar histórias sobre sua situação, já que os governantes permanecem reticentes em quem é responsável por eles.

Refugiados na Austrália relatam histórias no Twitter

A situação ocorreu com o encerramento do Centro de Processamento Regional da ilha Manus, no fim de outubro. Muitos dos mais de 400 requerentes de asilo do local se recusaram a sair para um novo centro.

Com a mídia ainda restrita ali, o Twitter se encheu de atualizações de refugiados que estavam dentro do centro, especialmente do refugiado curdo e jornalista Behrouz Boochani. A polícia e o serviço de imigração tentavam remover os refugiados restantes do complexo.

Outros refugiados do centro também foram ao Twitter para dizer ao mundo o que estava acontecendo, incluindo Abdul Aziz Adam, Hass Hassaballa, Ezatullah Kakar, Walid Zazai e Ghulam Mustafa.

Fotos e vídeos mostravam um cenário preocupante. Grande parte dos relatos da mídia citavam os perfis sociais dessas pessoas, que usaram telefones contrabandeados e créditos doados para noticiar em primeira mão o que acontecia.

Uma instituição de caridade voluntária chamada Gifts for Manus e Nauru ajudou com o envio do crédito de telefone para os refugiados.

Por fim, eles foram transferidos para um novo centro em East Lorengau, uma mudança saudada pelo ministro australiano de Imigração e Proteção das Fronteiras, Peter Dutton.

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