Jovem com doença degenerativa faz campanha para se tratar nos EUA
Imagine estar a um passo da cura e ter como único impedimento à falta de dinheiro. Essa é a situação de Fernanda Mendes Prado, 34 anos que mora em Osasco, na Grande São Paulo.
Quando tinha 4 anos, Fernanda foi diagnosticada com amiotrofia espinhal (doença neurológica que causa a atrofia da medula espinhal e fraqueza muscular), que fez com que ela perdesse os movimentos das pernas.
Mas agora um tratamento experimental num hospital renomado nos Estados Unidos pode fazer Fernanda voltar a andar e ter uma vida normal após 30 anos vivendo numa cadeira de rodas. As chances de cura são de 99%.
Embora ela tenha sido aceita para fazer o tratamento gratuito no hospital Johns Hopkins, em Baltimore, seu único impedimento é a falta de recursos para se manter por um ano e meio nos Estados Unidos.
E Fernanda precisa correr contra o tempo, já que o hospital vai receber os voluntários até dezembro. Após este prazo, o tratamento custará cerca de US$ 800 mil.
Para tentar levantar o dinheiro para pagar as despesas durante o tratamento, Fernanda e a mãe lançaram uma campanha na internet para tentar arrecadar R$ 110 mil.
“Tentei entrar na Justiça, mas o governo não financia tratamento experimental. O governo não financia a estadia. Se não for a campanha não tem como eu ir porque sou aposentada por invalidez e só tenho a minha mãe que é pensionista e não ganhamos muito”, disse Fernanda ao jornal “Extra”.