Moradores de bairro em Fortaleza transformam lixão em praça

Ação é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação

No bairro Cidade dos Funcionários, em Fortaleza, um terreno baldio vinha sendo usado como lixão havia 40 anos. Mas a comunidade local se uniu e acabou transformando a área em um espaço de convivência e de lazer.

Moradores cearenses se organizam e transformam terreno baldio de Fortaleza em área de lazer

De acordo com informações do jornal “O Povo”, a diretora de um colégio da região, Míria Espíndola, tentou resolver a situação por cinco anos. “Na época, fizemos um abaixo-assinado e encaminhamos para a Prefeitura, mas nada aconteceu”, disse.

Até que a quantidade de lixo chegou ao ponto de obstruir a circulação de carros e o terreno foi adotado. Em 15 dias, a diferença era notável. Itens recicláveis, como pneus, foram usados para embelezar e organizar o espaço. Brinquedos também foram instalados.

Os muros receberam grafites e poemas e o lugar foi rebatizado: agora se chama Praça dos Ipês –nome criado a partir da doação de seis mudas da árvore. “Curiosamente, o significado dessa planta é justamente esse: transformação”, explica Espíndola. Cada ipê foi adotado por um morador local. Todos foram orientados sobre os cuidados.

Terreno baldio de Fortaleza usado como lixão (foto) vira área de lazer após ação da comunidade

Estudantes do ensino fundamental da escola também participaram da ação e fizeram redações dirigidas ao poder público. A etapa seguinte foi a conscientização dos carroceiros, que ali despejavam lixo. A diretora e seu marido organizaram um café da manhã para os trabalhadores, que hoje são multiplicadores e orientam seus colegas.

Movimento Sou Responsável

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.

Leia a reportagem completa em “O Povo