Mapa colaborativo pressiona gestores por mais bibliotecas

Escola sem biblioteca é um daqueles equívocos que precisam ser resolvidos o quanto antes. Até 2020, toda instituição de ensino do Brasil (pública ou particular) deve ter a sua, diz a lei 12.244/10. Para assegurar que ela seja mesmo cumprida, foi relançada a campanha “Eu quero minha biblioteca”, capitaneada pelo Instituto Ecofuturo.

O foco da mobilização é o gestor público, mas a participação do cidadão é fundamental: é ele quem vai pressionar prefeitos, governadores, vereadores, deputados e diretores a instalar os espaços de leitura. No site, há um guia com todas as informações sobre fontes de recursos que podem ser destinadas à implantação de bibliotecas em escolas e um passo a passo para o cidadão que explica como participar desse processo.

O vídeo, com narração da atriz Irene Ravache, explica a importância da universalização desses espaços.

Um mapa colaborativo também está sendo construído. Basta se cadastrar e indicar a escola de sua região que não tem biblioteca. A cada dez indicações numa mesma localidade, será enviado automaticamente um e-mail para o responsável pela instituição (diretores de escolas particulares, prefeitos, governadores e/ou secretários de educação), em que será cobrada uma solução.

Para essa nova fase da campanha, as redes sociais serão ferramentas importantes: uma pesquisa feita pelos organizadores mostrou que a maioria das pessoas (88%) que fala sobre biblioteca e leitura é jovem e usa o Twitter com o principal canal para debater o tema.

“Eu quero minha biblioteca” é uma iniciativa do  Instituto Ecofuturo baseada numa coalizão que envolve a Academia Brasileira de Letras, o Conselho Federal e de Biblioteconomia, a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o Instituto Ayrton Senna, o Instituto C&A, o Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação, o Movimento Por um Brasil Literário, a Rede Marista de Solidariedade e Todos Pela Educação.

Por QSocial