Professora é premiada a melhor do mundo após aprender 35 idiomas

A professora britânica de artes Andria Zafirakou aprendeu os 35 idiomas falados por seus alunos –imigrantes e refugiados de diversas áreas do planeta– e foi premiada como a melhor docente do mundo. Sua intenção era se comunicar da melhor forma possível com as crianças de uma escola comunitária de Brent, na região metropolitana de Londres.

A professora britânica de artes Andria Zafirakou, que aprendeu 35 idiomas falados pelos alunos

Zafirakou foi a vencedora da concorrida premiação da Varkey Foundation, a Global Teacher Prize, que entrega US$ 1 milhão (quase R$ 3,3 milhões) a educadores que tenham feito contribuições muito relevantes. O evento aconteceu neste domingo (18), em Dubai.

De acordo com informações do site Universa, a ganhadora leciona na Alperton Community School, que está localizada em uma das áreas mais pobres e violentas do Reino Unido. No local, mais de 140 idiomas são falados, devido à alta concentração de minorias étnicas.

A professora britânica de artes Andria Zafirakou, que aprendeu 35 idiomas falados por alunos

“[A arte] ajuda os alunos contra suas barreiras de linguagem”, disse a professora ao site da premiação. Ela tomou para si o desafio pessoal de aprender tantas línguas quanto fosse possível. Assim, ela sabe falar hindi, português, árabe, romeno, polonês, urdu e italiano.

O intuito era também poder agir fora das salas de aula, já que a docente tem funções extraclasse: ela conduz os alunos em segurança até seus ônibus escolares e afasta integrantes de gangues que procuram recrutar estudantes dentro da escola. “Não podemos permitir que isso passe pelos nossos portões. Temos que proteger nossos alunos a todo custo”, afirmou.

A professora disse, durante a premiação, que não imaginava que pudesse superar os 30 mil concorrentes do mundo todo. Declarou, ainda, que sua fonte de inspiração são as crianças. “Muitos dos meus alunos têm vidas difíceis”, contou, ressaltando que isso não os impede de estudar. “Sei que se nossa escola pudesse abrir às 6h da manhã, haveria uma fila de crianças esperando do lado de fora às 5h. Isso mostra o quão fenomenais eles são.”

Leia a reportagem completa na Universa