No interior de PE, maracatu é forma de resgatar crianças carentes

Uma turma de Gravatá, no interior de Pernambuco, acredita que o maracatu pode ser o caminho para levar as crianças da região para um futuro melhor. São os voluntários do Gamr, um grupo de apoio a meninos em situação de rua que foi fundado em 1991.

No interior de PE, maracatu é forma de resgate de crianças carentes

Em 1992, após mobilização popular, o Gamr construiu sua sede e conseguiu cumprir um de seus principais objetivos –atrair meninos e meninas de 4 a 18 anos que viviam nas ruas locais em situação de extrema vulnerabilidade social.

No interior de PE, maracatu é forma de resgate de crianças carentes

Após anos de convívio diário com as crianças, foi criado o projeto Maracatu do Gamr, um grupo de percussão que nasceu em 2000 e gerou outro grupo, os Amigos do Gamr. Nele, se reuniam crianças carentes, profissionais liberais, estudantes e funcionários públicos, formando assim o Maracatu Nação do Sol.

Além de ser um passatempo saudável para os jovens atendidos pelo Gamr, a atividade se tornou uma fonte de renda para a entidade. Os ingressos para as apresentações culturais passaram a ser comercializados.

No interior de PE, maracatu é forma de resgate de crianças carentes

Com a necessidade de renovar os instrumentos, o grupo iniciou uma campanha no site de financiamento coletivo Catarse e busca R$ 13.795 até o próximo dia 9 de janeiro para a compra de materiais como compensados, cola, lixa, tintas e couro de bode.

A ideia é fabricar os próprios instrumentos –é o próprio Gamr que curte o couro, o que barateia muito os custos, segundo os organizadores da campanha. Isso porque as peles dos tambores (alfaias) são feitas com esse couro, que é caro e frágil, se rasgando com grande facilidade.

As pessoas que se dispõem a ajudar o grupo podem receber recompensas. Conheça as opções aqui.