Pesquisadores brasileiros desenvolvem polímero que regenera ossos

Após 25 anos de estudos, o Cevap (Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos) da Unesp Botucatu, em São Paulo, obteve um importante avanço. A partir do veneno de cascavel, os pesquisadores brasileiros obtiveram um polímero ativo testado com sucesso no estancamento de hemorragias, regeneração de tecidos, cicatrização de feridas e úlceras venosas, colagem de pele, nervos e gengivas, enxerto de ossos e terapia de células-tronco, para aplicações em humanos e outros animais vertebrados.

Pesquisadores brasileiros desenvolvem polímero que regenera ossos

O novo biopolímero ativo foi aplicado em uma cirurgia de lesão ortopédica de um cachorro. O procedimento aconteceu no hospital veterinário Chico Pupo, localizado em Botucatu. As informações são do jornal “Destak”.

A intenção foi a de que o material atuasse em várias frentes: cola biológica, coagulação sanguínea e terapia celular. A técnica utilizada foi o encapsulamento das células-tronco pelo biopolímero.

“Essa metodologia permite uma nova abordagem na terapia celular, pois mantém estas células viáveis no local da lesão por 20 dias ou mais”, explicou a bióloga Patricia Orsi.

Pesquisadores brasileiros desenvolvem polímero que regenera ossos

O uso do biopolímero em cirurgias veterinárias e humanas poderá revolucionar o tratamento de inúmeras doenças e lesões, já que não envolve suturas e tem uma resposta mais efetiva e segura, reduzindo o tempo de recuperação.

Leia a reportagem completa no “Destak