Projeto promete mapear regiões de favelas com drones

Milhões de pessoas enfrentam uma barreira fundamental para alcançar uma qualidade de vida desejável: a sua localização não está mapeada. O endereço da casa não é reconhecido e, consequentemente, os cidadãos nestas condições permanecem fora do alcance dos serviços públicos, como desde as entregas de correio até programas de saneamento básico do governo.

Organização sem fins lucrativos como o Spatial Collective, no Quênia, estão convidando voluntários a mapearem favelas usando dispositivos com GPS. A ONG Médicos Sem Fronteiras está reunindo pessoas on-line para traçar lugares a partir de imagens de satélites.

Neste sentindo, um novo projeto do empreendedor norte-americano David Kiare promete utilizar drones para mapear lugares ainda não mapeados e obter diversas imagens de satélite.

O americano, que lidera um grupo de voluntários na capital do Quênia chamado e Zoom Advocacy Organization recentemente ganhou um prêmio por a utilização de drones para mapeamento. Agora, com o dinheiro da recompensa, ele promete mapear a favela Kiarie, no Quênia.

O local é desordenado e sem planejamento coordenado. Quando um morador deseja construir uma casa, eles seguem em frente. Uma das consequências é que áreas públicas são invadidas e, eventualmente, a favela se torna caótica e desconhecida.

David vai usar o mapeamento da favela como um projeto piloto. A ideia é oferecer uma forma barata e eficiente para mapear demais regiões.