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Sozinho, brasileiro cria ‘ecobarreira’ para limpar rio do bairro

Ação cidadã é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação

Um brasileiro de Colombo (PR), que trabalha vendendo frutas nos semáforos da cidade, decidiu arregaçar as mangas e fazer, sozinho, algo pelo rio Atuba: construiu uma “ecobarreira” com galões de água usados e pedaços de rede de proteção. Tudo para despoluir as águas que passam ao lado de sua casa.

Sozinho, brasileiro cria ‘ecobarreira’ para despoluir rio perto de sua casa
Sozinho, brasileiro cria ‘ecobarreira’ para despoluir rio perto de sua casa

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Nesta eleição, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a ser parte das soluções, e não do problema.

A barreira foi instalada por Diego Saldanha em um local estratégico do rio. Graças à ação do morador, já foram “barrados” um capacete, garrafas PET, latas, bolas de futebol, embalagens de produtos de limpeza, bonecas e até um fogão. Desde sua implementação, em janeiro de 2017, ele estima que já tenha retirado do rio uma tonelada e meia de detritos.

O rio Atuba, em foto de 2010
O rio Atuba, em foto de 2010

Segundo informações do site The Greenest Post, Saldanha nasceu na região e já nadou e pescou muito no Atuba. Sua ligação com aquelas águas é tamanha que já não aguentava mais assistir à situação sem fazer nada.

Os vizinhos reclamavam bastante da poluição, mas nem eles e nem o poder público tomavam atitudes. Então, pensando no futuro de seus dois filhos e querendo ser exemplo para eles, o vendedor fez a invenção que, embora pareça simples, tem detalhes que a fazem acompanhar o nível da água.

Os resíduos recicláveis retirados do rio são encaminhados à escola dos filhos para que sejam vendidos e gerem renda. Graças à ação, quase R$ 1.000 já foram arrecadados.

Já os itens mais “exóticos” encontrados ficam expostos em uma espécie de museu que Saldanha montou com o objetivo de conscientizar os moradores e os visitantes. Ali, estão um tanque, o motor de uma máquina de lavar roupas, uma cadeirinha infantil para carros e um aquecedor elétrico. As bonecas citadas mais acima são reformadas pela mãe do “inventor”, que as vende no brechó que tem na cidade.

A iniciativa foi tão bem sucedida que o vendedor está sendo convidado a palestrar em instituições de ensino. Além disso, criou uma página no Facebook para disseminar a ideia e ajudar o público interessado em copiá-la em outros locais.

Leia a reportagem completa no The Greenest Post