Start-up conecta faxineiras a estudantes de repúblicas

Cansado de ser “zoado” no Facebook para indicar faxineiras para colegas da Unicamp de Limeira e instigado a criar um negócio de impacto no curso de administração, Reinaldo Amaral teve a ideia: criar uma plataforma para conectar moradores de repúblicas a profissionais de limpeza.

Assim nasceu a Vou Varrendo, que, por limitação de plataforma, hoje reúne só 12 faxineiras. A ideia deu tão certo que um financiamento coletivo foi aberto para expandir o site  para atender outras 70 que estão em lista de espera e expandir para outras cidades universitárias, como Campinas, Piracicaba e São Paulo.

No site, elas são apresentadas com humor. “Nossa deusa da limpeza vai fazer mais do que tirar um coelho da cartola: vai fazer teia de aranha desaparecer do canto da sala e tirar pratos limpos da manga. E, no seu show de mágica, vai trazer pela primeira vez a arte de limpar o teto do banheiro e erguer desde o sofá à colher suja do chão.”

Sem cobrar nada pela intermediação nem interferir na política de preços, o estudante diz que só quer oferecer trabalho recorrente e constante para as faxineiras. “Divulgando o trabalho, sustentamos o ânimos delas  _ e de suas famílias.”

“Nosso lucro é ajudar as pessoas e saber que podemos ser mais do que somos hoje”, diz Reinaldo, que estuda gestão de políticas públicas e planeja abrir uma ONG. “Quero continuar a transformar sonhos em realidade. Sonhos como a de Lilian, que entrou para o Vou Varrendo para pagar a festa de debutante de sua filha _ e conseguiu.”

Por QSocial