Estimulação intracraniana reduz evolução do Parkison, diz estudo

Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, comprovou que a estimulação intracraniana poderia reduzir a evolução e extensão do mal de Parkison.

O estudo, publicado nas revistas norte-americanas ‘Nature’ e ‘Neuroscience’, explica que a técnica é um tratamento efetivo nos doentes que apresentam déficit no aparelho locomotor.

A estimulação intracraniana é um procedimento cirúrgico em que são implementados uma série de eletrodos no cérebro do paciente, que liberam impulsos elétrico para reduzir a atividade anormal de regiões cerebrais.

Para concluir o estudo os pesquisadores mediram a atividade neuronal antes, durante e depois da estimulação intracraniana, aplicada durante o estudo em 23 pacientes com Parkison. A partir daí foi comprovado que o modo e o tempo que as regiões do cérebro utilizam para se comunicar se reduz após a aplicação da estimulação intracraniana, especialmente nas regiões que executam os movimentos corporais.

Fora isso, a técnica também é utilizada para tratar outros tipos de doenças neurológicas, como as dores crônicas e as depressões. O estudo foi publicado com intuito de oferecer novas possibilidades para o tratamento destas doenças.