Força Tarefa quer impulsionar negócios de impacto no Brasil
Com a meta de alavancar R$ 50 bilhões até 2020 e ampliar as oportunidades para a população de baixa renda, a Força Tarefa Brasileira de Finanças Sociais apresenta hoje 15 recomendações para atrair mais capital para financiar inovações que aliem impacto social e sustentabilidade financeira.
Elas serão detalhadas hoje por Célia Cruz, do Instituto de Cidadania Empresarial (ICE), e Leonardo Letelier, da Sitawi, que integram a diretoria-executiva da Força Tarefa. Sintetizam mais de um ano de trabalho com base em estudos, debates, workshops e consultas aos vários setores envolvidos.
As recomendações tomam por base quatro alavancas consideradas essenciais: 1) Ampliação da oferta de capital; 2) Fortalecimento de organizações intermediárias (de suporte ao empreendedorismo); 3) Aumento do número de negócios de impacto qualificados e escaláveis; 4) Promoção de um macroambiente favorável.
A inspiração para a criação desse movimento vem de outras Forças Tarefas internacionais, começando com a da Inglaterra, em 2000. Atualmente, o Brasil integra o Global Social Impact Investment Steering Group, com representantes do G7, que reúne os países mais industrializados do mundo, mais Portugal, Israel e Índia.
No Brasil, integram a Força Tarefa Andre Degenszajn, Antônio Ermírio de Moraes Neto, Ary Oswaldo Mattos Filho, Fabio Barbosa, Guilherme Affonso Ferreira, Luiz Lara, Maria Alice Setúbal, Pedro Parente e Vera Cordeiro.
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Por QSocial