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Professor cria ‘Quebrada Maps’ para ensinar geografia em SP

Ação é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação

A escola municipal Padre Chico Falconi, no Jardim Nazaré (zona leste de São Paulo), criou uma estratégia para ensinar geografia com um olhar local –a construção coletiva de mapas. O projeto “Quebrada Maps” une tecnologia e histórias de quem mora no bairro para abordar conteúdos fora da sala de aula.

Professor cria “Quebrada Maps” para ensinar geografia em São Paulo
Professor cria “Quebrada Maps” para ensinar geografia em São Paulo

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Nesta eleição, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.

A ideia foi implementada pelo professor Wellington Fernandes, de acordo com informações do blog Mural, da Folha de S.Paulo. A meta é conectar as aulas com a realidade dos estudantes da região, que fica entre os distritos de Guaianases e Itaim Paulista.

Professor cria “Quebrada Maps” para ensinar geografia em São Paulo
Professor cria “Quebrada Maps” para ensinar geografia em São Paulo

“A ideia é criar a nossa cartografia, representar nossas identidades e falar sobre o território”, diz Fernandes, que começou com uma parceria com Jéssica Cerqueira em uma escola da zona oeste.

Após receber um prêmio em 2017, a experiência foi para a zona leste, onde Fernandes atua com a colega Camila Ribeiro.

No programa, os alunos produzem vídeos, criam mapas (inclusive com imagens de satélite) e divulgam os dados coletados. Outro foco do projeto é a coleta de depoimentos. “Conheci lugares que nunca tinha ido”, conta a estudante Jennifer Paiva, de 13 anos.

“Não apareceu nenhum aluno querendo ser cartógrafo ainda”, afirma o professor. “Mas uma noção sobre o bairro que vivem eles já têm.” Para Fernandes, essa é uma forma de fazer os alunos estudarem, se conhecerem e se apropriarem do espaço

Leia a reportagem completa na Folha