Brasil usa tecnologia contra contaminação em transfusões
Para favorecer a segurança do fornecimento de sangue durante transfusões, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou um sistema de inativação de patógenos que impede a infecção do paciente. O hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, já está usando a tecnologia.
No caso das transfusões, a grande preocupação é o risco de contrair doenças como febre amarela, dengue, chikungunya e zika, já que não existem testes de triagem que identifiquem esses vírus no processo de doação de sangue.
As vacinas contra febre amarela, por exemplo, estão entre as mais eficazes e seguras desenvolvidas até hoje. No entanto, os doadores de sangue que a receberam podem transmitir o vírus atenuado para receptores de sangue com baixa imunidade.
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“As vacinas estão disponíveis para a prevenção da febre amarela e são essenciais para a saúde pública”, diz Silvano Wendel, médico presidente do instituto de hemoterapia do Sírio-Libanês. “No entanto, como um banco de sangue, enfrentamos o desafio de adiar doações por até quatro semanas após a vacinação.”
Segundo Wendel, a implantação do sistema sanguíneo ajudará a manter o estoque de plaquetas durante surtos.