A VIAGEM DE MÁRIO DE ANDRADE PELO MUNDO DOS DISCOS
Nem folclórica, nem vanguardista, a música que vinha pela vitrola ou pelo rádio tinha tudo para ser ignorada por Mário de Andrade. Não foi. O maior musicólogo brasileiro foi um ouvinte atento da música urbana brasileira e lhe dedicou um punhado de páginas importantes. Muitos pesquisadores leram tais ensaios como manifestações de um desprezo elitista – sobretudo quando tratavam a produção midiática com o adjetivo “popularesca”. Na contramão dessas leituras, o presente curso, criado em homenagem aos 90 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, buscará mostrar a riqueza das escutas de Mário. Suas viagens sonoras pelos sons do Brasil, sem nenhuma dúvida, vão muito além de qualquer preconceito.
Quando: terças-feiras, das 20h às 22hs (6, 13, 20 e 27 de março; 3, 10, 17, 24 de abril).
Ministrantes: André Domingues, crítico e pesquisador musical
Público alvo: livre