CCJ promove sessão de curtas sobre diversidade sexual

Mostra terá quatro curtas-metragens nacionais sobre a temática

Não é raro perceber sinais de intolerância com a diversidade sexual em tempos modernos. A produção cultural acompanha esta tendência e sempre lança iniciativas que ampliem o campo de discussão deste assunto.

O Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso (CCJ), promove o Cine Club da Diversidade, neste domingo, 6, à partir das 15h, com entrada Catraca Livre. A sessão traz curtas-metragens que jogam luz sobre a diversidade sexual e a pluralidade do ser humano.

Após o término da exibição dos curtas, haverá um debate sobre as questões abordadas nos filmes.

Confira os filmes da mostra:

Não Gosto de Meninos

Não Gosto de Meninos (Brasil, 2011, 18 min, dir.: André Matarazzo e Gustavo Ferri, classificação etária: 18 anos)

Inspirado no projeto anti-bullying americano “It Gets Better”, o curta traz 40 depoimentos de gays sobre o despertar das suas sexualidades, seus dilemas e desejos. São mais de 13 horas de gravação condensados em 18 minutos, com os melhores trechos de cada personagem real. O resultado é um documentário sensível e revelador

Eu Não Quero Voltar Sozinho

Eu Não Quero Voltar Sozinho (Brasil, 2010, 17 min, Dir.: Daniel Ribeiro)

A vida de Leonardo, um adolescente cego, muda completamente quando tem que entender os sentimentos despertados por um novo colega recém-chegado na escola e, ao mesmo tempo, lidar com os ciúmes da amiga Giovana.

Meu Mundo é Esse

Meu Mundo é Esse (Brasil, 2009, 15 min. Dir.: Márcia Cabral)

Em diferentes estados do Brasil, desenrolam-se histórias reais de discriminação. Mulheres lésbicas e negras contam como vivem, ganham dinheiro e o que esperam do futuro. Meninas de um Brasil multicolorido e facetado relatam suas vidas e histórias com as próprias vozes e olhares.

Eu Sou Homem

Eu Sou Homem (Brasil, 2008, 21 min., dir.: Márcia Cabral)

O curta retrata a história de quatro homens transexuais que tiveram suas identidades de gênero definidas como femininas e que, no decorrer da vida, lutaram pelo reconhecimento social de suas identidades masculinas.

Por Redação