Centro de Cultura Judaica promove o “Cine-Cultura de Paz”

Filmes premiados e encontros com diretores integram programação

Com o intuito de promover a reflexão sobre os processos de paz – possíveis neste conturbado início do século XXI, quando articulados de forma dinâmica e participativa – o Centro da Cultura Judaica promove nos dias 22, 23 e 25 de outubro o Cine-Cultura de Paz.

Uma seleção especial de filmes sobre assuntos relacionados ao trabalho social, solidário e humanitário, será exibida com entrada totalmente Catraca Livre. Idealizada a partir da “Declaração Sobre uma Cultura de Paz”, documento elaborado pela ONU, em 1999, a programação integra o “Mês da Cultura de Paz”, que conta ainda com debates, atividades infantis e encontros.

Dentre o destaque do Cine Cultura de Paz está a exibição do premiado documentário de longa-metragem “Budrus”, da brasileira Julia Bacha, no dia 25 de outubro, às 20h.

O filme mostra o retrato de uma situação de tensão no vilarejo que dá nome ao filme, localizado na região entre Cisjordânia e Israel. Na região, seus povos encontraram maneiras pacificas para resolver seus conflitos.  Após a exibição do filme, a diretora participa de um bate-papo com o público sobre a produção e experiência nas vilas.

Veja abaixo o trailer do longa:

O Catraca Livre destaca abaixo outros dois filmes da Cine Cultura de Paz. Aqui você confere a programação completa.

O Caso Pinochet

Dia 22, às 20h30

O Caso Pinochet ( El Caso Pinochet – França/Bélgica/Chile/Espanha, 2001, Patrício Guzman, documentário, 110’)

Em 1998, o general Pinochet faz uma viagem de férias a Londres. Lá permaneceu por mais de 500 dias e, por mandato do juiz espanhol Balthazar Garzón, permanceu em prisão domiciliar. O documentário trata deste período, fato único na história: a perseguição de um ditador pela justiça internacional 25 anos depois de ter tomado o poder.

Vote em Mim

Dia 23, às 18h30

Vote em Mim (Votez Pour Moi! – França, 2007, documentário, Weijun Chen, 58’)

Na China, os alunos de uma escola primária de Wuhan elegem, pela primeira vez, o representante da sua classe. As crianças descobrem uma democracia que não existe em lugar algum em volta deles.

divulgação
A experiência democrática numa sala de aula na China é abordada pelo diretor Weijun Chen

Por Redação