Couchsurfing, hospedagem gratuita pelo mundo

 
 
Acho que hoje em dia o Couchsurfing é de conhecimento mundial. No entanto, resolvi escrever sobre ele por que para nós brasileiros ainda é uma realidade um pouco distante e um tanto assustadora.
O que é?
O projeto Couchsurfing é um serviço de hospitalidade baseado na internet. Desenhado e criado por Casey Fenton em 1999 para a administração de acomodações, o programa significa em tradução livre “surfe no sofá”, que é basicamente o oferecimento gratuito de um sofá amigo a algum viajante qualquer deste planeta de Deus que estiver indo para a sua cidade.
Missão do Couchsurfing
“Participação na criação de um mundo melhor, um sofá de cada vez”.
O que você ganha com isso?
Um visitante em sua casa, que pode ser da cidade vizinha ou do outro lado do mundo. Um sujeito que vai fazê-lo treinar algum idioma qualquer que você já saiba ou que vai ensiná-lo um pouco daquele que tem vontade de aprender. Um amigo potencial. Um cara que vai oferecer de volta um sofá amigo naquela cidade que você sempre sonhou em conhecer. Um sujeito que vai trazer um pouquinho da cultura dele para a sua. Uma figura que vai tirá-lo da sua rotina, na maioria das vezes, chata!
Sentido mais amplo da expressão
É claro que você não é obrigado a oferecer somente um sofá. Se tiver um colchão no chão, uma cama vazia ou uma rede, já ajuda demais o viajante que ficará na sua casa. Mas às vezes o sofá é tudo que você terá. E o sofá é aquele lugar que todo corpo cansado gosta de repousar após um dia exaustivo de trabalho e, no nosso caso, de viagem.
Como funciona?
A inscrição na organização é gratuita e pode ser obtida simplesmente registrando-se no site (via rede social ou criação de cadastro).
Enquanto anfitrião, um membro oferece o alojamento a seu belo prazer. Não é necessário alojar, mas obviamente que é encorajado. Enquanto surfer (convidado), o viajante pode procurar e pedir alojamento para o seu destino. O alojamento é inteiramente consensual e gratuito entre o anfitrião e o convidado, a duração, a natureza e os termos para a estadia do convidado são acordados anteriormente para satisfazer ambas as partes. Espera-se que a estadia seja também gratuita; não existem compensações monetárias exceto em determinadas situações (o convidado pode compensar o seu anfitrião pela comida).
Meu cadastro
Eu sempre fui receoso com relação a esse negócio de ir para a casa de desconhecidos ou receber estranhos na minha casa. Mas para escrever esse post, eu fiz o meu cadastro no website do couchsurfing. Utilizei minha conta pessoal do Facebook como forma de cadastro e vi que 71 dos meus amigos já são cadastrados no programa. A grande maioria deles é de gente que mora fora do Brasil e uma minoria que ainda mora é de gente que já viajou um pouquinho por aí.
Isso me prova de certa forma que essa cultura ainda não é muito difundida entre nós, brazucas, mesmo por que infelizmente no Brasil há sempre aquele medo exacerbado e justificável de colocar um estranho para dentro da sua casa.
O website
Ao criar sua conta, você estará de frente para a tela principal (dashboard), onde você poderá buscar por cidades e encontrar pessoas oferecendo casas para hospedagem.
Cada couchsurfer encontrado terá dados sobre a disponibilidade de vagas, tipos de acomodação, taxas de mensagens respondidas (uma taxa baixa não passa muita credibilidade né?), idiomas falados, entre outros.
Ao escolher a acomodação de sua preferência, você será guiado a uma nova página com um perfil geral do anfitrião e um campo para que entre em contato com ele para solicitar oficialmente a hospedagem.
O website é basicamente mais uma rede social, onde o objetivo final é promover a interação entre viajantes através da troca gratuita de acomodações mundo afora.
Conheça essa e mais dicas de viagem no website ou no Facebook do Brazilian Globetrotter.