“Mostra do Filme Livre” chega ao CCBB

Cerca de 230 curtas, médias e longas-metragens são exibidos na programação

Por Redação
02/04/2012 10:40 / Atualizado em 05/05/2020 16:28

divulgaçãoO cineasta Edgard Navarro será homenageado na programação da mostra
O cineasta Edgard Navarro será homenageado na programação da mostra

O experimentalismo cinematográfico brasileiro pede passagem no Centro Cultral Banco do Brasil, entre 4 e 22 de abril. Trata-se da 11ª Mostra do Filme Livre (MFL), que traz 230 produções de cunho independente, entre curtas, médias e longas-metragens. A entrada para as sessões é Catraca Livre. É necessário retirar os ingressos com uma hora de antecedência.

Idealizada e organizada por Guilherme Whitaker, a MFL cultua produções com essência alternativa, que quebram com os moldes massificados da produção cinematográfica. Em sua maioria, são produções de baixo orçamento, feitos por quem teve desprendimento e vontade de fazer acontecer.

Nesta edição, o cineasta baiano Edgard Navarro será homenageado durante a programação, que exibirá seu novo filme “O Homem Que Não Dormia”. Reconhecido por sua experimentação estética, Navarro ousou em títulos como “Alice no País das Mil Novilhas”, “O Rei do Cangaço”, “Superoutro”, entre outros.

Além dos sessões, o público também poderá se interar sobre o contexto que permeia o universo da produção alternativa a partir de oficinas. O cineasta baiano Edgard Navarro participa de bate-papo no dia 18.

Para finalizar a programação, o espaço da Matilha Cultural recebe a “Sessão Oficinando”, com filmes produzidos nas oficinas realizadas no Rio de Janeiro e Brasília.

Detalhes sobre as oficinas e horários das sessões podem ser conferidos no site oficial do evento.

Confira detalhes longas que ganham destaque na exposição:

Djalioh

Djalioh (Brasil, 2011, 80′, dir.: Ricardo Miranda)

O filme é uma adaptação do conto “Quidquid Volueris” de Gustave Flaubert, e apresenta a história de Djalioh, personagem que sai do Brasil para a França aos 16 anos, e apaixona-se por Adèle, que está de casamento marcado com o primo.

Strovengah

Strovengah (Brasil, 2011, dir.: Ricardo Miranda)

Pedro e Marcela vivem isolados em uma casa velha no alto de uma serra cercada de belezas naturais. Ele, um ex-publicitário, dedica-se a escrever um romance. Ela, eterna aspirante a cantora, deixa-se levar pelas obsessões do companheiro. Uma insólita comitiva de bonecos manequins, encomendados por Pedro para servir de inspiração na redação de seu livro, acaba por transtornar a vida do casal.