Abraços e apertos de mãos continuam proibidos, diz secretário de SP

Governo paulista diz que houve um aumento de relatos de contaminações a partir de encontros sociais

A desaceleração de casos de covid-19 em São Paulo tem feito muitas pessoas relaxarem nas medidas de prevenção, mas o secretário de Saúde do estado, Jean Gorinchteyn, demonstrou preocupação com o aumento de reuniões sociais e fez um alerta, dizendo que abraços e apertos de mão continuam proibidos.

“A quarentena continua, precisamos estar atentos aos rituais da pandemia. Cumprimentos, como abraços e apertos de mão, continuam proibidos. E não é o que temos visto. As pessoas estão se aproximando e com elas o próprio vírus. O normal só vai acontecer após a vacina”, afirmou o secretário em entrevista coletiva na quinta-feira, 5.

Governo de São Paulo está preocupado com a segunda onda de casos na Europa
Créditos: divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Governo de São Paulo está preocupado com a segunda onda de casos na Europa

O governador João Doria reforçou o alerta dizendo que estão aumentando os relatos de  contaminações a partir de encontros sociais.

“As pessoas não sabiam onde haviam se contaminado, agora sabem. São almoços de família, reuniões em casas de amigos, visitas a parentes, balcões de bar, calçadões de praia e algumas outras áreas onde as pessoas têm se encontrado sem o uso de máscara e a higienização das mãos”, disse.

As festas de fim de ano são uma preocupação ainda maior, segundo Doria. “Será um risco enorme se as pessoas não tiverem cautela. Depois da vacina, provavelmente a partir de maio e junho, com o Brasil todo imunizado, poderemos celebrar, sim, o Carnaval e o Ano Novo. Ainda que com outro nome e temática, mas com a alegria de que poderemos beijar e abraçar sem riscos de contaminar, sem prejudicar a vida de ninguém”, completou.

A alerta vermelho vem depois de a Europa entrar na segunda onda da pandemia, com vários países tendo que decretar lockdown.