Aspectos e benefícios da musculação na melhor idade
A qualidade do envelhecimento está preocupando e trazendo alguns problemas como o custo desta população para o sistema de saúde e para a família deste idoso. Por este motivo que a atividade física, como a musculação, é importante para que os idosos tenham uma boa condição física para a realização das atividades da vida diária (AVD) e que isto não lhes pareça um verdadeiro desafio como o simples fato de amarrar o cadarço de um sapato ou de tomar banho sozinho.
Kenneth H. Cooper diz o seguinte: “Uma das grandes tragédias de nossa sociedade é que estamos aumentando a longevidade do homem e da mulher sem ensiná-los a reter a habilidade para operar independentemente. A média das pessoas passa aproximadamente uma década com alguma forma de incapacidade antes de morrer e, para a maior parte, deteriorações da capacidade física podem ser prevenidas, ou ao menos minimizadas, com um programa regular de treinamento de força”.
A evolução etária e o sedentarismo são responsáveis pela diminuição da capacidade física das pessoas, promovendo alterações psicológicas, como o sentimento de velhice, estresse, depressão e, com a redução das atividades físicas da vida diária, aumentando o processo de envelhecimento sendo o principal problema do envelhecimento: o desuso das funções fisiológicas.
Muitas mudanças fisiológicas ocorrem com o avanço da idade entre elas podemos destacar a redução da massa muscular, da força, da potência muscular, da flexibilidade e do equilíbrio implicando no desempenho funcional e contribuindo para o aumento da fragilidade e o risco de quedas e fraturas (SIMÃO, 2005).
As quedas são a fonte de maior morbidez e de mortalidade nos idosos e ainda contribuem para cerca de 90% das fraturas nos quadris e com custos com os cuidados médicos.
A prática do treinamento de força (musculação) é uma intervenção efetiva contra a sarcopenia (perda de massa muscular) que chega a 40 – 50% de perda entre os 25 e 80 anos de idade. A prática regular de musculação reduz o risco de quedas de 20 a 40% aumentando a força e diminuindo a gordura corporal. Além disso, aumenta a taxa metabólica, reduz a perda de densidade mineral óssea com a idade e os riscos de queda, reduzindo a dor e melhorando a função naqueles que possuem artrite reumatoide e osteoartrite.
O treinamento de força deve ser começado com intensidades mais baixas e progredindo lentamente até utilizar máquinas para auxiliar a garantir a segurança dos praticantes e ainda evitar a respiração bloqueada para não aumentar a pressão arterial.
Clique e confira a matéria na íntegra: www.urbangym.com.br.