Brasil é um dos países que irá receber vacinas doadas pelos EUA

Ainda não há um número exato de quantas doses serão destinadas apenas para o Brasil

O governo dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira, 3, detalhes de um plano para doar 8o milhões de doses de vacinas contra a covid-19 a outros países até o final de junho. O plano inclui o Brasil entre os beneficiados.

Serão distribuídas até o final de junho doses das vacinas das farmacêuticas AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson.

O primeiro lote com 25 milhões de doses será destinado a aliados regionais e aos países membros da aliança Covax Facility, o consórcio global liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para garantir o acesso mais igualitário às vacinas contra a covid-19.

Brasil está na lista de beneficiados pela doação de vacinas dos EUA
Créditos: peterschreiber.media/istock
Brasil está na lista de beneficiados pela doação de vacinas dos EUA

O Brasil, que faz parte da aliança Covax, deve dividir a quantia de 6 milhões de aplicações com nações da América Latina, como a Argentina, Colômbia, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia e com países da América Central.

Outras 7 milhões serão enviadas à países da Ásia, como a Índia, e 5 milhões para a África, em coordenação com a União Africana.

Os 6 milhões restantes serão enviados diretamente a países aliados, que estão enfrentando novas ondas da doença ou que pediram ajuda diretamente a Washington. Fazem parte desse grupo México, Canadá, Coreia do Sul, Ucrânia, Iraque, Iêmen e regiões palestinas, como a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.

O comunicado divulgado pela Casa Branca adiantou que a distribuição dos próximos lotes seguirá o mesmo critério. Serão destinadas 75% das doses ao consórcio Covax Facility e as 25% restantes a países aliados ou beneficiados.

Os Estados Unidos estão com cerca da metade de sua população vacinada contra a covid-19 e já retomam, aos poucos, a vida normal. O presidente Joe Biden vinha sendo pressionado a doar vacinas que não estão sendo usadas aos países pobres e afetados por variantes perigosas, como é o caso do Brasil e da Índia.