Campanha pede o fim do desfralde coletivo em escolas

Quando é hora da criança parar de usar fralda? Qual a melhor maneira para orientar o desfralde sem traumas? A escola deve fazer parte do processo? Essas são algumas dúvidas que surgem na cabeça dos pais quando a criança está prestes a completar dois anos.

O blog PsiMama está com uma campanha de conscientização nas redes sociais contra o desfralde coletivo em escolas, processo em que as crianças trocam as fraldas pelo vaso sanitário de maneira coletiva. “A psicóloga argentina Laura Gutman se opõe a prática e reforça a importância de respeitar o tempo da criança nesse processo. Maria Montessori também descreve a importância de se respeitar o tempo do desfralde, sem forçar”, diz o texto da campanha.

Desfralde na educação infantil.
Desfralde na educação infantil.

Deixar que decida e aprenda no seu tempo, é a orientação da ação e também do pediatra Carlos Eduardo Correa: “A criança deve dar sinais de interesse e capacidade para o desfralde e isso não ocorre por ter feito dois anos”.

“Quando você compreende que o desfralde depende do controle de esfíncters, e entende que isso não é aprendido, mas sim desenvolvido, você passa a entender que não depende tanto de ‘educar’ a criança”.  O post no Facebook também ressalta que deixar a criança molhada, brigar, deixar de castigo só vai deixar a criança frustrada, com medo, e – principalmente- tornar a ida ao banheiro uma temática perigosa.