China anuncia que não há mais pacientes internados por coronavírus em Wuhan

Cidade onde começou a pandemia da covid-12 também não registrou novos casos da doença nas últimas 24 horas

A China anunciou no domingo, 26, que não há mais pacientes internados com novo coronavírus em Wuhan, cidade onde começou a pandemia da covid-19. Pela primeira em meses, a cidade também não registrou nenhum caso da doença.

De com a Comissão Nacional de Saúde do país asiático, o último paciente em estado grave se recuperou e deixou o hospital ontem. Em toda a província de Hubei, onde fica Wuhan, os casos de infecção caíram para menos de 50. Nas últimas duas semanas, não foram registrados novos contágios.

Segurança mede temperatura em entrada de shopping de Wuhan, cidade onde começou a pandemia de coronavírus
Créditos: caoyu36/iStock
Segurança mede temperatura em entrada de shopping de Wuhan, cidade onde começou a pandemia de coronavírus

Nas últimas 24h, a China registrou apenas três novos casos da covid-19 –dois foram importados de outros países.

Desde o início da epidemia, o país registrou um total de 82.830 infetados e 4.633 mortos. Até o momento, 77.474 pessoas tiveram alta.



As autoridades chinesas estão flexibilizando gradualmente as regras de isolamento. Nesta segunda-feira, 27, voltaram às aulas quase 50 mil alunos do último ano de escolas secundárias de Pequim, o mais importante para o acesso à universidade. Outras cidades já anunciaram datas para a volta às aulas.

Segunda onda

Os receios voltam-se agora à possibilidade de uma segunda onda de casos do novo cornavírus. Ontem, Pequim anunciou novas regras para “promover um comportamento civilizado” em meio às novas medidas para conter o vírus e a reabertura da economia.

Uma delas é que as pessoas cubram a boca e o nariz quando tossem, não comam em transportes públicos e usem máscara na rua quando doentes.

Aos restaurantes, é pedido que apresentem porções separadas para almoços familiares, conforme novas regras que entram em vigor em 1º de junho.

Pequim acrescentou agora sete dias de “observação clínica” para aqueles que completam 14 dias de quarentena, o tempo em que se deve permanecer em casa.

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