Europa: Cientistas afirmam ter descoberto nova variante do coronavírus
O estudo indica que essa nova versão surgiu no início do verão europeu, provavelmente na Espanha e depois foi se espalhando para outros países
Cientistas que trabalham em institutos e universidades na Suíça e na Espanha afirmam ter descoberto uma nova variante do novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Europa. Eles deram o nome para ela de 20A.EU1.
O estudo indica que essa nova versão surgiu no início do verão europeu, provavelmente na Espanha e depois foi se espalhando para outros países. Apesar disso, eles não sabem se o aumento de casos no país está relacionado com a nova variante.
O texto ainda não foi revisado por outros especialistas, então o resultado da pesquisa foi divulgado em uma plataforma de pré-print. Essa próxima etapa fica a cargo de revistas científicas que avaliam a qualidade do trabalho e decidem se ele será publicado.
- Cientistas podem ter descoberto fator para autismo que recebe pouca atenção
- Cientistas acreditam ter descoberto o gatilho da enxaqueca
- Cientistas revelam fator-chave na probabilidade de uma criança ter autismo
- Depressão: sinal que a doença dá antes de se instalar é identificado por cientistas
Vale ressaltar que isso não quer dizer que essa mutação, da Sars CoV-2, é uma versão mais forte ou mais transmissível. O impacto no código genético para atestar qualquer diferença na infecção de seres humanos ainda precisa ser estudado por pesquisadores.
Como está na Europa?
Segundo a pesquisa, 40% entre os infectados em território espanhol desde julho estavam com a nova variante do vírus. Agora, fora da Espanha, ele se manteve em níveis mais baixos até 15 de julho, porém depois chegou nos percentuais entre 40% e 70% em setembro na Suíça, Irlanda e Reino Unido. Noruega, Letônia, Holanda e França também tem prevalência na mutação.
A pesquisa foi realizada por cientistas das universidades de Basel, na Suíça; do Instituto Suíço de Bioinformática; do ETH Zürich em Basel; do Instituto de Biomedicina e da Universidade de Valência, na Espanha; e do Centro de Pesquisa Biomédica em Epidemiologia e Rede de Saúde Pública (Ciberesp, na sigla em espanhol), em Madri.