Médica pede demissão no Rio: hospital de ‘fachada’

Médica anestesista afirma que Hospital de Campanha do Maracanã não apresenta infraestrutura mínima

Depois do primeiro plantão, a médica Priscila Eisembert afirmou que o Hospital de Campanha do Maracanã “é um CTI [Centro de Terapia Intensiva] de fachada”. Ela denunciou que faltam exames e medicamentos essenciais para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus.

Hospital de Campanha do Maracanã
Créditos: Divulgação/Governo do Rio de Janeiro
Hospital de Campanha do Maracanã

A unidade Maracanã inaugurou uma segunda ala na sexta-feira, 22, mesmo em meio a denúncias de falta estrutura para o trabalho médico.



“Infelizmente, não dá pra ter estômago pra ver essa atrocidade”, disse a médica em entrevista à TV Globo. “Cada medicação que eu precisava fazer, fui descobrindo que não tinha. Eu tive problemas com todos os pacientes.”


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No plantão, ela presenciou duas morte por falta de condições mínimas. “Um paciente jovem, que eu precisei mudar o tubo dele, que tava furado”, disse.

Organização Social Iabas, responsável pelo hospital, nega as acusações da médica.