Ômicron ainda não atingiu o pico no Brasil, diz ministro da Saúde

Queiroga reforça pedido para que população complete o esquema vacinal

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reconheceu que o Brasil ainda não atingiu o pico de casos de covid-19 causados pela nova onda da variante Ômicron.

Em um publicação no Twitter, Queiroga afirmou que o enfrentamento à pandemia deve continuar.

“Analisando a última semana epidemiológica do país, tivemos aumento de casos causado pela covid-19 e ainda não chegamos no pico da onda causada pela Ômicron. O enfrentamento contra a doença continua”, avaliou Queiroga.

Ministro da saúde pede cautela e alerta que pico da Ômicron ainda não foi atingido
Créditos: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ministro da saúde pede cautela e alerta que pico da Ômicron ainda não foi atingido

No Brasil há cerca de dois meses, a nova variante registrou, no fim de janeiro, 300 mil casos diários de infecções do coronavírus.

“Monitoramos a pressão sobre o sistema de saúde, em especial a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva UTI. Há espaço para abertura de novos leitos e estamos apoiando os Estados sempre que necessário. A atenção primária também tem sido reforçada”, disse.

Queiroga ainda reforçou o pedido para que a população que ainda tome todas as doses da vacina. Se você ainda não tomou a segunda dose e a dose de reforço, não esqueça de completar seu esquema vacinal.”

 Ministro reforça pedido para que a população se vacine
Créditos: AngelaMacario/istock
 Ministro reforça pedido para que a população se vacine

Os cuidados devem continuar

O cenário da covid-19 no Brasil ainda é incerto e, segundo especialistas, irá depender do comportamento da própria população.

A médica e especialista em gestão de saúde, Ana Maria Malik, coordenadora do FGV-Saúde, alertou em entrevista ao “Bom Dia Brasil”, da Globo, que mesmo sem a festa de Carnaval, muita pessoas usarão o feriado para viajar e se aglomerar, o que pode determinar um aumento crítico dos casos de infecção.

“Em geral, a gente verifica o repique no números de casos 10 a 15 dias após cada feriado”, alerta.

Os especialistas reforçam que todos os cuidados ainda devem ser mantidos para evitar a circulação do vírus. Além de evitar aglomeração, é importante o uso correto de máscara e higiene das mãos.