Raios solares podem inativar coronavírus em algumas superfícies

Em um experimento com a simulação de luz solar, pesquisadores reduziram em até 90% o coronavírus em objetos de aço

Um estudo feito nos Estados Unidos sugere que a luz do sol pode ser eficaz para reduzir significativamente a presença de coronavírus em superfícies não porosas, como o aço inoxidável. O experimento foi realizado com a simulação de raios solares e, em poucos minutos, a luz simulada sobre objetos inativou 90% do vírus.

O resultado da pesquisa, já revisada, foi publicada no “Journal of Infectious Diseases”, da Universidade de Oxford.

“Esses resultados sugerem que a luz solar natural pode ser eficaz para reduzir significativamente a quantidade de vírus em superfícies expostas, como caixas de correio, equipamentos de playground e carrinhos de compras deixados ao ar livre sob a luz do sol”, disse um porta-voz dos pesquisadores à Reuters.

Estudo sugere que raios solares podem reduzir presença de coronavírus em algumas superfícies
Créditos: studio2013/istock
Estudo sugere que raios solares podem reduzir presença de coronavírus em algumas superfícies

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Os pesquisadores, no entanto, destacam que taxa de inativação depende da intensidade da luz solar e das condições climáticas, por exemplo. Eles também alertam que o risco de contaminação ao entrar em contato com essas superfícies expostas ao sol pode não ser totalmente eliminado e reforçam ser necessários mais estudos a respeito.

Tempo de sobrevida em superfícies

Em março deste ano, um estudo publicado na revista científica “New England Journal of Medicine” descobriu que o Sars-CoV-2, vírus causador da covid-19, é mais estável em superfícies como o plástico e aço inoxidável, podendo sobreviver por até 3 dias nesses locais.

O estudo ainda indicou que ele pode viver por 24 horas em papelão, 4 horas em cobre e 40 minutos suspenso no ar.

Veja os detalhes na matéria abaixo: