Rio de Janeiro tem 2ª morte de paciente com variante brasileira

Ao todo, cinco pessoas já foram identificadas com a nova cepa da doença no estado

O Rio de Janeiro registrou a segunda morte de paciente diagnosticado com a variante brasileira do coronavírus. A informação foi confirmada pela prefeitura do Rio. O paciente tinha sido transferido de Manaus e estava internado no Hospital Federal do Servidor.

Ainda não é possível afirmar se o homem morreu por conta da mutação do vírus ter agravado o quadro ou por conta dele já ter outras doenças preexistentes. Segundo a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, ele tinha hipertensão arterial sistêmica e obesidade.

Na terça-feira, 16, foi confirmada a primeira morte de um caso positivo da variante brasileira no Rio de Janeiro. Era um homem de 55 anos, morador de Belford Roxo, que estava internado em Nova Iguaçu.

Rio de Janeiro tem segunda morte de contaminado pela variante brasileira
Créditos: divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Rio de Janeiro tem segunda morte de contaminado pela variante brasileira

Até o momento, o estado do Rio de Janeiro já computou 5 casos de contaminação pela cepa que se originou em Manaus.

Todos os pacientes relataram que tiveram contato com casos suspeitos ou confirmados de covid-19. Apenas um tinha feito uma viagem, no dia 30 de dezembro. Porém, os sintomas só apareceram em fevereiro, o que fez com que a Secretaria Municipal de Saúde descartasse a relação entre a viagem e a doença.

Variantes em circulação

Segundo as autoridade de saúde, o Rio de Janeiro já registra transmissão local das variantes brasileira, oriunda de Manaus, e da britânica. Isso significa que as pessoas que foram infectadas não viajaram e a transmissão do vírus aconteceu dentro do estado.

Por meio de nota, as Secretarias de Saúde do estado e do município informaram que as novas cepas já estão circulando pelo menos na cidade do Rio, e provavelmente, em Nova Iguaçu.

A variante brasileira, identificada pela primeira vez em viajantes japoneses que estiveram em Manaus em janeiro, tem preocupado as autoridades, já que ela é considerada mais transmissível que outras já identificadas em outros países, embora não se tenha confirmação de que seja mais letal.

O último balanço do Ministério da Saúde aponta que essa a mutação já foi identificada em quase 200 pessoas em 12 estados brasileiros. Outros 17 países também já encontraram a variante em viajantes que chegavam do Brasil.