“Carlos Cruz-Diez: cor no espaço e no tempo”, em cartaz na Pinacoteca do Estado

A curadoria é de Mari Carmen Ramirez, do Centro Internacional para as Artes das Américas do Museum of Fine Arts (MFAH), de Houston

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"Indução cromática", obra do venezuelano

A cor, como luz sobre objetos e não como pigmento exposto em uma superfície. O conceito enfatizado na obra do artista plástico venezuelano Carlos Cruz-Diez é explorado em sua primeira grande exposição, “ Carlos Cruz-Diez: cor no espaço e no tempo”, em cartaz na Pinacoteca do Estado até 23 de setembro.

Com curadoria de Mari Carmen Ramirez, curadora de arte latino-americana e diretora do Centro Internacional para as Artes das Américas do Museum of Fine Arts (MFAH), de Houston, a mostra foi organizada pelo The Museum of Fine Arts, de Houston, e pela Cruz-Diez Foundation, também da cidade estadunidense.

A cor, através da luz resulta em 150 trabalhos – realizados entre 1940 e 2000. Além de pinturas, gravuras e desenhos, vídeos serão exibidos. Estruturas  não-convencionais de cor, ambientes de luz, intervenções em via pública, projetos de integração arquitetônica e trabalhos experimentais também compõem a exposição.

A exposição apresentada na Pinacoteca do Estado refaz a trajetória do artista, desde suas pinturas figurativas a óleo, realizadas quando Cruz-Diez ainda era um estudante (1940), até explorações plenas de cor em movimento (2000).

A série “cores físicas”, que consiste em uma sequência de linhas coloridas alinhadas verticalmente e de filtros refletores que são modificados conforme o ângulo da luz ambiente e da posição do observador, as “fisiocromias”, e outros experimentos com luz e cor fazem da mostra uma exposição singular.

As peças que dão título à mostra, “cor no espaço e no tempo”, serão exibidas em três ambientes diferentes. As obras da exposição são provenientes de coleções de instituições como o Museum of Modern Art (MoMA), Nova York; a Tate Modern, Londres; o Centre Georges Pompidou, Paris; o Museum of Fine Arts, Houston; o Musée d’Art Contemporain, Montreal; o WAllraf-Richartz Museum, Colônia; e o Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, entre outros.

A entrada é de até R$ 6.

Por Redação