Auditório do Ibirapuera celebra acervo digital de Chiquinha Gonzaga

Acervo Digital Chiquinha Gonzaga traz mais de 300 partituras da maestrina

Pioneira: Chiquinha Gonzaga é a mãe da MPB
Pioneira: Chiquinha Gonzaga é a mãe da MPB

Chiquinha Gonzaga, ícone da música popular brasileira e peça fundamental na gênese da música popular urbana no Rio de Janeiro no final do século 19, teve, neste mês de outubro, parte de sua obra – mais de 300 partituras – disponibilizada para baixar no site Acervo Digital Chiquinha Gonzaga.

Se antes eram conhecidas apenas 12 músicas, após a extensa pesquisa fez com que a obra da pianista – primeira chorona -, regente, maestrina – também pioneira -, introdutora da música popular nos salões elegantes e fundadora da primeira sociedade protetora de direitos autorais desse um salto significativo para mais de 300 partituras.

Celebrando o relevante lançamento do portal, os pianistas e pesquisadores Alexandre Dias e Wandrei Brag interpretam pela primeira vez algumas composições em arranjos para piano solo, canto e piano no Auditório Ibirapuera neste domingo, 30, às 11h, com entrada Catraca Livre.

Choros, valsas, tangos brasileiros, canções, polcas, fados, habaneras, romances, duetos, baladas, marchas, peças sacras, serenatas, barcarolas, modinhas, mazurcas e dobrados compõem seu repertório. Dentro deste vasto universo, foram selecionadas 16 músicas, entre clássicas e desconhecidas, para o repertório do espetáculo, batizado de “Chiquinha, Clássica e Inédita”.

Confira Abel Ferreira interpretando “Corta-Jaca”, composição clássica de Chiquinha Gonzaga:

http://www.youtube.com/watch?v=fftDDQG-u7Y

Por Redação