Grupo Geometrias Sonoras se apresenta no Masp

Terça-feira, dia 19 de outubro, o Museu de Arte de São Paulo – Masp recebe o grupo Geometrias Sonoras pelo projeto “Música no Masp”. A entrada é Catraca Livre.

Criado em Brasília em 1992, o grupo é hoje formado pelas pianistas Elza Gushikem e Patricia Vanzella e pelos percussionistas Carlos Tort e Francisco Abreu. Seus integrantes possuem intensa experiência de trabalho camerístico, tendo apresentado-se em concertos na Europa, America Latina América do Norte e Ásia.

Integrantes

Patrícia Vanzella graduou-se em Música pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo onde estudou com Gilberto Tinetti. Realizou pós-graduação em piano na Academia Superior de Música Franz Liszt de Budapest. Como bolsista do Ministério da Cultura da França, esteve sob a orientação direta de Olivier Messiaen, durante o Festival de Avignon em 1987.

Em 2005, concluiu Doutorado em Música pela Catholic University of America, em Washington DC. Como camerista, tem se apresentado em várias capitais do Brasil e no exterior, em festivais de música e em programas de rádio e televisão.

Elza Gushikem fez os principais estudos de técnica e interpretação com a professora Menininha Lobo em São Paulo e, sob os auspícios do Ministério da Cultura e Arte da Polônia, com o professor Jan Ekier na Escola Superior Nacional de Música de Varsóvia. Premiada em vários concursos de piano, fez sua primeira apresentação com orquestra sob a regência do Maestro Simon Blech à frente da Filarmônica de São Paulo, em 1967.

Em 1973 passou a integrar o corpo docente do Departamento de Música da Universidade de Brasília.

Carlos Tort é bacharel em percussão pela Universidade Federal de Santa Maria, onde foi aluno de Ney Rosauro e Gilmar Goulart (1995/1999). Prosseguiu seus estudos com Emmanuel Séjourné no conservatório de Strasbourg (2004/2007), obtendo o diploma de especialização em teclados de percussão (marimba e vibrafone).

Neste período, também estudou com Denis Riedanger e Stephan Fulgeroux, solistas, respectivamente, de  tímpano e caixa clara da Filarmônica de Strasbourg. Atualmente, é timpanista solista da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, em Brasília, e desenvolve intensa atividade como solista e camerista nas mais diversas formações.

Algumas de suas composições são publicadas e distribuídas pelas editoras francesas P’hill Publications e Alphonse Productions.

Francisco Abreu formou-se em percussão pela UFSM/UNESP na classe dos professores Dr. Ney Rosauro e Dr. John Boudler. Entre 2004/05 cursou, com o prof. Emmanuel Séjourné, a especialização em teclados de percussão, no conservatório de Strasburgo – França.

Desde o ano de 1996 vem se apresentando como úusico convidado em diversas orquestras como OSTNCS-DF, Ostinato-Paris, RTC-SP, OSUSP-SP, UniSinos-RS entre outras. Participou da 10ª. Bienal de Música Contemporânea do RJ, com o Grupo de Música Contemporânea da USP. Gravou os CDs “Missa in Memorian de Arthur Bispo do Rosário” de Arrigo Barnabé – São Paulo (2003) e “Orquestra Barroca do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga” – Juiz de Fora (2006 à 2008).

Em 1999 gravou o CD “Brazilian Music for Percussion Ensemble” de Ney Rosauro, lançado em 2000 pela Pró- Percussão. Como ganhador do “1º Concurso de Jovens Interpretes” da Prefeitura de São Paulo, fez um recital de marimba solo, executando a estréia brasileira do Concerto #2 para Marimba e Orquestra de Ney Rosauro.

Por Redação