Tomu Uchida ganha mostra na Cinemateca

Pouco conhecido no circuito comercial ocidental, diretor japonês é homenageado

Pouco conhecido no Ocidente, Tomu Uchida foi um dos grandes nomes do cinema japonês antes, durante e após a Segunda Grande Guerra. A Fundação Japão e a Cinemateca se uniram para homenagê-lo e traz 8 de suas obras produzidas entre 1950 e 1960.

“O Cinema de Tomu Uchida” vai de 23 de novembro a 4 de dezembro, das 16h às 20h30, com entrada Catraca Livre. Além da exibição dos filmes, o evento inclui também uma conversa com o cineasta Carlos Reichenbach, no dia, às 20h.

Reconhecido como autor de diversas obras-primas do Cinema Moderno, o trabalho de Uchida ainda é pouco conhecido no Ocidente, devido a falta de divulgação e exibição, principalmente no circuito comercial. Entre os destaques da mostra, está “Espada Diabólica”, trilogia de samurais adaptada de folhetim do escritor Kaizan Nakazato.

O diretor já foi homenageado anteriormente, com projeções em salas do bairro da Liberdade, em São Paulo, e no Cine Niterói, em 1960. Foi assim que conquistou admiradores como os críticos Rubem Biáfora e Jairo Ferreira, e o diretor Carlos Reichenbach.

Sobre Tomu Uchida

Nascido em 26 de abril de 1898, sua carreira começou em 1920, como assistente de câmera e direção dos estúdios Nikkatsu.

Estreou em 1927 na comédia silenciosa “Três dias de disputa”. O diretor tornou-se popular a partir dos anos 1930, com adaptações de textos literários partindo de um olhar realista e suas manifestações políticas de esquerda.

No período da Segunda Guerra, foi pressionado pelo governo japonês a propagar ideais nacionalistas e dirigiu filmes que defendiam o discurso bélico.

Seguiu para a Manchúria, na época, ocupadas por tropas japonesas e acabou tornou-se um dos colaboradores na consolidação da indústria cinematográfica chinesa. A experiência foi crucial para que Uchida estreiasse sua nova fase de filmes pós-guerra.

Seu regresso ao Japão se deu nos anos 1950, quando ingressou na produtora Toei, local onde realizou alguns de seus mais célebres filmes. O diretor executou diversos gêneros ao longo de sua carreira, com narrativas clássicas, o experimentalismo e diálogos com a cultura japonesa.

Confira abaixo a programação completa por dia:

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Sala Cinemateca BNDES

Às 18h – A lança ensanguentada (Chiyari Fuji. Japão, 1955, 94’. 14 anos).

No final do século XVIII, um jovem samurai beberrão viaja com seus dois servos pela estrada de Tokaido, rumo a Edo (atual Tóquio). Ao longo do caminho, são acompanhados por todo tipo de pessoas que fazem o mesmo trajeto: andarilhos, vendedores, artistas, camponeses, um menino órfão e também, segundo as autoridades, um ladrão de identidade desconhecida. Um autêntico ‘road-movie chambara’, este foi o primeiro filme de Tomu Uchida depois de um hiato de 15 anos e sua primeira colaboração com o grande astro do cinema japonês daquele momento, Chiezo Kataoka – que atua aqui ao lado de seus dois filhos. Uchida, que voltara ao Japão em 1953 depois de oito anos na China, fez desta história – já levada às telas em 1927 – uma reflexão sobre sua própria trajetória, tratando de um Japão que mudou em sua ausência e de episódios que remetem à sua própria experiência na guerra.

Às 20h – Hishakaku e Kiratsune (Jinsei-gekijô: Hishakaku to Kiratsune. Japão, 1968, 109’. 14 anos).

Depois de passar oito anos em Xangai, um velho gângster chamado Kiratsune retorna a Tóquio para cuidar do enterro de seu antigo chefe e assumir a proteção do filho dele. Ele conhece então outro jovem yakuza, chamado Hishakaku, que fugiu com uma das gueixas de uma gangue rival e precisa de um lugar para se esconder. Convencido por Kiratsune, Hishakaku se entrega e é preso, mas a amizade dos dois persiste. Quando Hishakaku sai da prisão, encontra-se dividido entre seu senso de lealdade à sua gangue e seu senso de humanidade, mas é atraído de volta para as lutas sangrentas do clã. Baseado na segunda parte de um épico romance de Shiro Ozaki, este foi o penúltimo filme do mestre Tomu Uchida, que já havia realizado outra adaptação do mesmo livro, concentrando-se em seus primeiros capítulos.

Na sequência: Encontro com Carlos Reichenbach

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Sala Cinemateca BNDES

Às 18h30 –  Espada diabólica – primeira época (Daibosatsutoge. Japão, 1957, 35mm, cor, 119’. 14 anos).

Tsukue Ryunosuke, um temido samurai, mata um idoso no momento em que este faz uma reza, deixando sua filha sozinha no mundo. Na escola de seu pai, Ryunosuke prepara-se para uma luta com Utsugi Bunnojo, outro guerreiro de espadas. Temendo pela vida do futuro marido, a jovem Ohama tenta cancelar a luta e oferece seu corpo a Ryunosuke. Desprezando as súplicas da moça, Ryunosuke mantém a disputa e mata Bunnojo. A partir daí, o sanguinário samurai terá de lidar com a vingança de Ohama. Primeira parte da trilogia adaptada por Uchida do célebre folhetim do escritor Kaizan Nakazato, publicado entre as décadas de 1910 e 1940 em jornais do Japão

Às 21h – Estranho amor (Koi ya koi nasuna koi. Japão, 1962, 109’. 14 anos).

Durante o período Heian, mil anos atrás, um misterioso arco-íris branco cobre o céu de Kyoto e diversas calamidades começam a acontecer. Preocupado com as desgraças que se abatem sobre seu povo, um imperador pede ajuda a um astrônomo para que decifre um antigo documento chinês que guarda, possivelmente, o segredo de tantas tragédias. Neste filme, Tomu Uchida realiza um experimento cinematográfico notável reunindo animação, teatro kabuki, dança butô e uma fábula do imaginário popular japonês.

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Sala Cinemateca BNDES

Às 18h30 – Espada diabólica – segunda época (Daibosatsutoge dainibu. Japão, 1958, 105’. 14 anos).

Sobrevivente de uma tragédia, o mestre das artes marciais Tsukue Ryunosuke agora está cego. Encontrando-o nestas circunstâncias, a jovem Otoyo vira sua enfermeira e o traz novamente à vida, restituindo sua saúde. No entanto, Kinzo, marido de Otoyo, suspeita que sua mulher esteja dormindo com Ryunosuke. Para tentar pegá-la em flagrante, Kinzo a persegue entre as árvores e acaba sendo morto por Ryunosuke. Dois homens reconhecem no corpo de Kinzo o traço da espada de Ryunosuke e, a partir daí, uma nova série de eletrizantes aventuras se inicia. Segunda parte da trilogia adaptada por Uchida do folhetim de Kaizan Nakazato. Aqui, Chiezo Kataoka volta a encarnar um tipo clássico dos filmes do gênero, um samurai privado da visão.

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Sala Cinemateca BNDES

Às 16h30 – Hishakaku e Kiratsune (Jinsei-gekijô: Hishakaku to Kiratsune. Japão, 1968, 35mm, cor/pb, 109’. 14 anos).

Depois de passar oito anos em Xangai, um velho gângster chamado Kiratsune retorna a Tóquio para cuidar do enterro de seu antigo chefe e assumir a proteção do filho dele. Ele conhece então outro jovem yakuza, chamado Hishakaku, que fugiu com uma das gueixas de uma gangue rival e precisa de um lugar para se esconder. Convencido por Kiratsune, Hishakaku se entrega e é preso, mas a amizade dos dois persiste. Quando Hishakaku sai da prisão, encontra-se dividido entre seu senso de lealdade à sua gangue e seu senso de humanidade, mas é atraído de volta para as lutas sangrentas do clã. Baseado na segunda parte de um épico romance de Shiro Ozaki, este foi o penúltimo filme do mestre Tomu Uchida, que já havia realizado outra adaptação do mesmo livro, concentrando-se em seus primeiros capítulos.

Às 18h30 – Espada diabólica – terceira época (Daibosatsutoge kanketsuhen. Japão, 1959, 106’. 14 anos).

Tomado pela loucura e pelo medo, o samurai Ryunosuke é vítima de sonhos escabrosos nos quais é perseguido pelo espírito das pessoas que assassinou ao longo de sua vida. Nesta nova aventura, o solitário guerreiro terá de encarar novos desafios e uma batalha decisiva. Última parte da trilogia dedicada ao romance de Kaizan Nakazato.

Às 20h30 – A Lança Ensanguentada (Chiyari Fuji. Japão, 1955, 94’. 14 anos).

No final do século XVIII, um jovem samurai beberrão viaja com seus dois servos pela estrada de Tokaido, rumo a Edo (atual Tóquio). Ao longo do caminho, são acompanhados por todo tipo de pessoas que fazem o mesmo trajeto: andarilhos, vendedores, artistas, camponeses, um menino órfão e também, segundo as autoridades, um ladrão de identidade desconhecida. Um autêntico ‘road-movie chambara’, este foi o primeiro filme de Tomu Uchida depois de um hiato de 15 anos e sua primeira colaboração com o grande astro do cinema japonês daquele momento, Chiezo Kataoka – que atua aqui ao lado de seus dois filhos. Uchida, que voltara ao Japão em 1953 depois de oito anos na China, fez desta história – já levada às telas em 1927 – uma reflexão sobre sua própria trajetória, tratando de um Japão que mudou em sua ausência e de episódios que remetem à sua própria experiência na guerra.

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Sala Cinemateca BNDES

Às 15h – Condenado Pela Consciência (Kiga kaikyô. Japão, 1964, 182’. 14 anos).

Em meio a uma tempestade, a família de um agiota é assassinada, seu dinheiro é roubado e a casa onde moram é incendiada. Pouco depois, um barco que faz a travessia entre as cidades de Hokkaido e Honshu afunda e muitos passageiros morrem. Enquanto os cadáveres são examinados, um detetive suspeita de um casal morto no acidente, cujos corpos não conseguem ser identificados. Em sua investigação, descobre que alguns dias antes de sua morte, o agiota havia passado uma noite com dois ex-presidiários. A partir daí, ele se envolve numa trama criminosa, sustentada por uma misteriosa prostituta.

Às 18h30 – Estranho Amor (Koi ya koi nasuna koi. Japão, 1962, 109’. 14 anos).

Durante o período Heian, mil anos atrás, um misterioso arco-íris branco cobre o céu de Kyoto e diversas calamidades começam a acontecer. Preocupado com as desgraças que se abatem sobre seu povo, um imperador pede ajuda a um astrônomo para que decifre um antigo documento chinês que guarda, possivelmente, o segredo de tantas tragédias. Neste filme, Tomu Uchida realiza um experimento cinematográfico notável reunindo animação, teatro kabuki, dança butô e uma fábula do imaginário popular japonês.

Às 20h30 – Tragédia em Yoshiwara (Yoto monogatari: Hana no Yoshiwara hyaku-nin giri. Japão, 1960, 14 anos).

Um empresário têxtil de sucesso é amado pelos seus funcionários por sua bondade, mas não consegue encontrar uma esposa por conta de uma marca de nascença que desfigurou o seu rosto. Mesmo as cortesãs de Yoshiwara, uma região de bordéis, recusam-se a entretê-lo, até que uma prostituta camponesa assume a tarefa, sem dar importância à sua aparência. O empresário passa então a sustentá-la, até que uma traição o leva à ruína e a um trágico desfecho. Ambientado no início do século XVIII, o filme é uma das várias adaptações feitas por Tomu Uchida de antigas histórias do teatro kabuki.

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Sala Cinemateca BNDES

Às 20h30 – Estranho Amor (Koi ya koi nasuna koi. Japão, 1962, 109’. 14 anos).

Durante o período Heian, mil anos atrás, um misterioso arco-íris branco cobre o céu de Kyoto e diversas calamidades começam a acontecer. Preocupado com as desgraças que se abatem sobre seu povo, um imperador pede ajuda a um astrônomo para que decifre um antigo documento chinês que guarda, possivelmente, o segredo de tantas tragédias. Neste filme, Tomu Uchida realiza um experimento cinematográfico notável reunindo animação, teatro kabuki, dança butô e uma fábula do imaginário popular japonês.

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Sala Cinemateca BNDES

Às 19h – Tragédia em Yoshiwara (Yoto monogatari: Hana no Yoshiwara hyaku-nin giri. Japão, 1960, 14 anos).

Um empresário têxtil de sucesso é amado pelos seus funcionários por sua bondade, mas não consegue encontrar uma esposa por conta de uma marca de nascença que desfigurou o seu rosto. Mesmo as cortesãs de Yoshiwara, uma região de bordéis, recusam-se a entretê-lo, até que uma prostituta camponesa assume a tarefa, sem dar importância à sua aparência. O empresário passa então a sustentá-la, até que uma traição o leva à ruína e a um trágico desfecho. Ambientado no início do século XVIII, o filme é uma das várias adaptações feitas por Tomu Uchida de antigas histórias do teatro kabuki.

Às 21h – Espada Diabólica – Primeira Época (Daibosatsutoge. Japão, 1957, 35mm, cor, 119’. 14 anos).

Tsukue Ryunosuke, um temido samurai, mata um idoso no momento em que este faz uma reza, deixando sua filha sozinha no mundo. Na escola de seu pai, Ryunosuke prepara-se para uma luta com Utsugi Bunnojo, outro guerreiro de espadas. Temendo pela vida do futuro marido, a jovem Ohama tenta cancelar a luta e oferece seu corpo a Ryunosuke. Desprezando as súplicas da moça, Ryunosuke mantém a disputa e mata Bunnojo. A partir daí, o sanguinário samurai terá de lidar com a vingança de Ohama. Primeira parte da trilogia adaptada por Uchida do célebre folhetim do escritor Kaizan Nakazato, publicado entre as décadas de 1910 e 1940 em jornais do Japão.

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Sala Cinemateca BNDES

Às 19h – A Lança Ensanguentada (Chiyari Fuji. Japão, 1955, 94’. 14 anos).

No final do século XVIII, um jovem samurai beberrão viaja com seus dois servos pela estrada de Tokaido, rumo a Edo (atual Tóquio). Ao longo do caminho, são acompanhados por todo tipo de pessoas que fazem o mesmo trajeto: andarilhos, vendedores, artistas, camponeses, um menino órfão e também, segundo as autoridades, um ladrão de identidade desconhecida. Um autêntico ‘road-movie chambara’, este foi o primeiro filme de Tomu Uchida depois de um hiato de 15 anos e sua primeira colaboração com o grande astro do cinema japonês daquele momento, Chiezo Kataoka – que atua aqui ao lado de seus dois filhos. Uchida, que voltara ao Japão em 1953 depois de oito anos na China, fez desta história – já levada às telas em 1927 – uma reflexão sobre sua própria trajetória, tratando de um Japão que mudou em sua ausência e de episódios que remetem à sua própria experiência na guerra.

Às 21h – Espada Diabólica – Segunda Época (Daibosatsutoge dainibu. Japão, 1958, 105’. 14 anos).

Sobrevivente de uma tragédia, o mestre das artes marciais Tsukue Ryunosuke agora está cego. Encontrando-o nestas circunstâncias, a jovem Otoyo vira sua enfermeira e o traz novamente à vida, restituindo sua saúde. No entanto, Kinzo, marido de Otoyo, suspeita que sua mulher esteja dormindo com Ryunosuke. Para tentar pegá-la em flagrante, Kinzo a persegue entre as árvores e acaba sendo morto por Ryunosuke. Dois homens reconhecem no corpo de Kinzo o traço da espada de Ryunosuke e, a partir daí, uma nova série de eletrizantes aventuras se inicia. Segunda parte da trilogia adaptada por Uchida do folhetim de Kaizan Nakazato. Aqui, Chiezo Kataoka volta a encarnar um tipo clássico dos filmes do gênero, um samurai privado da visão.

2/12

Sala Cinemateca Petrobras

Às 19h – Tragédia Em Yoshiwara (Yoto monogatari: Hana no Yoshiwara hyaku-nin giri. Japão, 1960, 14 anos).

Um empresário têxtil de sucesso é amado pelos seus funcionários por sua bondade, mas não consegue encontrar uma esposa por conta de uma marca de nascença que desfigurou o seu rosto. Mesmo as cortesãs de Yoshiwara, uma região de bordéis, recusam-se a entretê-lo, até que uma prostituta camponesa assume a tarefa, sem dar importância à sua aparência. O empresário passa então a sustentá-la, até que uma traição o leva à ruína e a um trágico desfecho. Ambientado no início do século XVIII, o filme é uma das várias adaptações feitas por Tomu Uchida de antigas histórias do teatro kabuki.

Às 21h – Espada Diabólica – Terceira Época (Daibosatsutoge kanketsuhen. Japão, 1959, 106’. 14 anos).

Tomado pela loucura e pelo medo, o samurai Ryunosuke é vítima de sonhos escabrosos nos quais é perseguido pelo espírito das pessoas que assassinou ao longo de sua vida. Nesta nova aventura, o solitário guerreiro terá de encarar novos desafios e uma batalha decisiva. Última parte da trilogia dedicada ao romance de Kaizan Nakazato.

3/12

Sala Cinemateca Petrobras

Às 19h30 – Condenado Pela Consciência (Kiga kaikyô. Japão, 1964, 182’. 14 anos).

Em meio a uma tempestade, a família de um agiota é assassinada, seu dinheiro é roubado e a casa onde moram é incendiada. Pouco depois, um barco que faz a travessia entre as cidades de Hokkaido e Honshu afunda e muitos passageiros morrem. Enquanto os cadáveres são examinados, um detetive suspeita de um casal morto no acidente, cujos corpos não conseguem ser identificados. Em sua investigação, descobre que alguns dias antes de sua morte, o agiota havia passado uma noite com dois ex-presidiários. A partir daí, ele se envolve numa trama criminosa, sustentada por uma misteriosa prostituta.

4/12

Sala Cinemateca Petrobras

Às 16h – Espada Diabólica – Primeira Época (Daibosatsutoge. Japão, 1957, 35mm, cor, 119’. 14 anos).

Tsukue Ryunosuke, um temido samurai, mata um idoso no momento em que este faz uma reza, deixando sua filha sozinha no mundo. Na escola de seu pai, Ryunosuke prepara-se para uma luta com Utsugi Bunnojo, outro guerreiro de espadas. Temendo pela vida do futuro marido, a jovem Ohama tenta cancelar a luta e oferece seu corpo a Ryunosuke. Desprezando as súplicas da moça, Ryunosuke mantém a disputa e mata Bunnojo. A partir daí, o sanguinário samurai terá de lidar com a vingança de Ohama. Primeira parte da trilogia adaptada por Uchida do célebre folhetim do escritor Kaizan Nakazato, publicado entre as décadas de 1910 e 1940 em jornais do Japão.

Às 18h30 – Espada Diabólica – Segunda Época (Daibosatsutoge dainibu. Japão, 1958, 105’. 14 anos).

Sobrevivente de uma tragédia, o mestre das artes marciais Tsukue Ryunosuke agora está cego. Encontrando-o nestas circunstâncias, a jovem Otoyo vira sua enfermeira e o traz novamente à vida, restituindo sua saúde. No entanto, Kinzo, marido de Otoyo, suspeita que sua mulher esteja dormindo com Ryunosuke. Para tentar pegá-la em flagrante, Kinzo a persegue entre as árvores e acaba sendo morto por Ryunosuke. Dois homens reconhecem no corpo de Kinzo o traço da espada de Ryunosuke e, a partir daí, uma nova série de eletrizantes aventuras se inicia. Segunda parte da trilogia adaptada por Uchida do folhetim de Kaizan Nakazato. Aqui, Chiezo Kataoka volta a encarnar um tipo clássico dos filmes do gênero, um samurai privado da visão.

Às 20h30 – Espada Diabólica – Terceira Época (Daibosatsutoge kanketsuhen. Japão, 1959, 106’. 14 anos).

Tomado pela loucura e pelo medo, o samurai Ryunosuke é vítima de sonhos escabrosos nos quais é perseguido pelo espírito das pessoas que assassinou ao longo de sua vida. Nesta nova aventura, o solitário guerreiro terá de encarar novos desafios e uma batalha decisiva. Última parte da trilogia dedicada ao romance de Kaizan Nakazato.

Por Redação