Biblioteca Mário de Andrade é tema de exposição Grupo Pigmento

Até 12 de agosto de 2018

Todos os dias

Das 8:00 às 18:00

Grátis

Site: bma.sp.gov.br

Telefone: (11) 3775-0002

Você sabia que a Mário de Andrade é a segunda maior biblioteca pública do país, ficando atrás apenas da Biblioteca Nacional? E é justamente esse histórico edifício localizado no centro de São Paulo o tema da exposição “A Biblioteca que eu Vi”, uma realização da Casa Contemporânea, com curadoria de Marcelo Salles.

Biblioteca Mário de Andrade é tema de exposição do Grupo Pigmento
Créditos: Maíra Acayaba
Biblioteca Mário de Andrade é tema de exposição do Grupo Pigmento

Os 12 artistas do Grupo Pigmento, um coletivo dedicado sobretudo à pintura, foram convidados a pensar de forma ampla o espaço físico da Mário de Andrade e todas as suas possibilidades. O resultado desse trabalho ficará exposto no térreo e no terceiro andar da biblioteca entre 29 de junho e 12 de agosto. A visitação é gratuita e acontece diariamente das 8h às 18h.

As inspirações

Cada artista usou suas bagagens e processos criativos para desenvolver suas obras. Adriana Pupo, para além da arquitetura do edifício, pensou em toda a história que se passa ali. Céci Pastore usou como inspiração o conto “A Biblioteca de Papel” de Jorge Luiz Borges, trabalhando com as letras dos alfabetos grego, cirílico e aramaico.

Cyra Moreira explorou a memória para compreender melhor o tempo atual. Elisa Bueno baseou seus trabalhos na visão dos viajantes, como Thomas Ender e Jorge Marcgrave. Fabio Hanna tentou encontrar a harmonia que se esconde no caos de nossa cidade triste. Helena Carvalhosa escolheu, entre as suas pinturas, alguns dos personagens dos romances que gosta, como Ana Vaqueira, de “A Cidade e As Serras”, de Eça de Queirós.

Lilian Camelli trouxe à tona as lembranças de repressão e dos crimes perpetrados pela ditadura no Paraguai, seu país de origem. Mariana Mattos propôs obras que refletissem sobre o futuro das bibliotecas e a necessidade de se reinventar, de buscar outras maneiras de “fazer”.

Marina de Falco tentou compreender o escritor Mário de Andrade: suas paixões, seu posicionamento político, sua inteligência… Renata Pelegrini explorou a biblioteca como um lugar para experimentar o tempo, um espaço usado para construir certezas e elaborar dúvidas.

Rosana Pagura entrevistou os frequentadores do edifício e observou as novas formas de se fazer pesquisas, usando notebooks e smartphones. Já Vera Toledo, com suas obras, tentou captar como funciona uma biblioteca nos dias de hoje.

Além dos trabalhos dos 12 artistas, exposição também reúne obras, livros, objetos e documentos do acervo da própria biblioteca, totalizando mais de 100 itens.

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