Salvador Dalí toma as paredes do Tomie Ohtake em mostra retrospectiva

No Rio de Janeiro, a mostra obteve recorde de público, levando 978 mil visitantes ao CCBB-RJ durante os 116 dias de temporada

Salvador Dalí é a grande atração do Tomie Ohtake entre outubro de 2014 e janeiro de 2015

No Rio de Janeiro, ela deu o que falar. O CCBB carioca teve 978 mil visitas durante a temporada, que durou 116 dias. Um verdadeiro recorde de público. Em outubro, é a vez da cidade de São Paulo receber essa que é a maior retrospectiva das obras do surrealista Salvador Dalí (1904 – 1989).

A exposição fica em cartaz de 19 de outubro de 2014 a 11 de janeiro de 2015 no Instituto Tomie Ohtake, mesmo local que recebeu a “Obsessão Infinita“, da artista plástica Yayoi Kusama. O espaço abre de terça a domingo, das 11h às 20h, sendo que o último horário para entrada na exposição é às 18h.

A entrada é totalmente Catraca Livre e, a fim de organizar a visitação, a instituição elaborou um sistema de distribuição de senhas. Para garantir a sua, é necessário retirá-la na entrada do Tomie Ohtake, sendo no máximo duas senhas por pessoa, com opção de três horários de visitação, 11h, 14h e 17h, e somente para o dia em que forem retiradas.

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Assista a um vídeo que revela toda a montagem da exposição e conta, ainda, com depoimentos dos curadores da mostra:

Veja abaixo algumas das obras que tomam as paredes do Tomie Ohtake:

A mostra conta com cerca de 150 itens do artista catalão, entre pinturas, gravuras, desenhos e filmes. O público paulista vai conferir de perto a extravagância típica das obras de Dalí, além do passeio que o artista fez entre as áreas do cubismo, do impressionismo e, claro, do surrealismo, seu “carro-chefe”.

Programação paralela de cinema

Durante a exposição, o público também pode dar uma checada na contribuição de Dalí para a história cinematográfica. São exibidos os filmes “O cão andaluz” (“Le chien andalou”, 1929) e “A idade do ouro” (L’age d’Or, 1930), codirigidos por Salvador Dalí e Luís Buñel, e “Quando fala o coração” (“Spellbound”, 1945), de Alfred Hitchcock, que teve a cena abaixo desenhada pelo artista surrealista. Confira: