Tudo de graça: confira a programação musical de agosto do Sesc Campo Limpo

Os finais de semana de agosto serão muito mais musicais no Sesc Campo Limpo. Shows para todos os gostos e com entrada Catraca Livre acontecem às sextas, sábados e domingos, até o dia 30. A unidade do Sesc também oferece oficina gratuita de violão, entre os dias 17 e 26, sempre às quartas, das 19h às 21h.

Nos destaques dos shows, estão as bandas 5 a Seco, Os Opalas, Peixelétrico e o Trio Dona Zefa. Confira a programação completa:

[tab:Sábado, dia 1]

19h

Coral da Gente – Instituto Baccarelli

O grupo é formado por alunos avançados do Instituto Baccarelli e regido por Regina Kinjo. No piano, Claudia Cruz (que também é preparadora vocal no Instituto Baccarelli) e Karina Muniz. No repertório, músicas internacionais e brasileiras, quase todas com arranjos especiais, como Bohemian Rhapsody (Freddie Mercury), Yesterday (John Lennon e Paul McCartney), We Are The World (Lionel Richie e Michael Jackson), Hallelujah (Leonard Cohen), Epitáfio (Sérgio Brito), Você (Tim Maia), Menina (Paulinho Nogueira), Roda Viva (Chico Buarque), Isto é Brasil (Mário Rocha, Renato Correa e Paulo Sérgio Valle), e muito mais. Todas coreografadas pelo preparador cênico Lucas Migliorini.

[tab:Domingo, dia 2]

18h30

Nega Duda

Ducineia Cardoso, a Nega Duda, é referência do samba de roda baiano na capital paulista. Vinda de São Francisco do Conde, localizada na região do Recôncavo baiano, deu ao mundo a voz e a força dessa tradição ancestral tão brasileira. Moradora de Cidade Tiradentes, bairro da periferia na zona leste de São Paulo, ela integrou a comitiva brasileira no 17º Festival de Montpellier-Printemps des Comédiens (França). Atualmente trabalha na divulgação e difusão da cultura do Recôncavo, como a culinária e a música.

[tab:Sábado, dia 8]

20h

5 a Seco – Show do Álbum Policromo

Pertencentes a uma geração que reprocessa múltiplas influências musicais como nenhuma outra, os integrantes do 5 a Seco dialogam com a tradição da canção brasileira, mas agregam referências diversas, do indie rock à música erudita, dos ritmos regionais brasileiros ao jazz atual. Essencialmente cantores e violonistas, eles tocam, além dos instrumentos de origem, baixo, guitarra, bateria e percussões, em um revezamento dinâmico e ao mesmo tempo natural: um projeto sem protagonistas. Neste show, apresentam seu segundo álbum Policromoque consolida a união de Leo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinicius Calderoni.

[tab:Domingo, dia 9]

18h30

Trio Dona Zefa

O Trio Dona Zefa foi criado com uma consciência do forró puro e original, passando adiante o que foi aprendido em família no papel de manter essa tradição, continuando o que veio do nordeste pelos célebres da cultura brasileira, sempre defendendo o tradicionalismo do forró de Luiz Gonzaga, da década de 40. Este início se deu há 12 anos atrás, procriando neste tempo 3 CD´s, 1 DVD e vários shows animando os bailes dentro do Brasil em diversos estados e com duas turnês pela Europa e também pela Palestina e Israel no Oriente Médio. O novo discoBeleza de Baile foi feito como uma viagem à década de 40, gravado em um estúdio com sonoridade rústica, levou os mesmos instrumentos da música regional brasileira como acompanhantes: violão 7 cordas, cavaquinho, pandeiro, agogô, ganzá e guiro. Para a escolha do repertório, além de músicas autorais reproduzidas como o tradicional, foram feitos resgates, como nas músicas de Luiz Gonzaga, Anastácia e Dominguinhos, Messias Holanda e Jackson do Pandeiro que fizeram sucesso antigamente. A arte do disco foi desenhada a mão por Carlos Chagas, reconhecido por suas capas na revista MAD por vários anos.

[tab:Sexta, dia 14]

20h

 Vânia Bastos – em Poeta da Canção, Tributo ao Compositor Vinícius de Moraes

Para marcar os 35 anos sem Vinícius de Moraes, no show “Poeta da Canção – Tributo ao compositor Vinícius de Moraes” a cantora Vânia Bastos vai relembrar grandes sucessos do poeta e compositor que marcaram a história da MPB. Com mais de 30 anos de carreira e com 11 discos na bagagem, a cantora brindará o público com algumas canções inesquecíveis como Chega de Saudade”, “Arrastão”, “Se Todos Fossem Iguais a Você”, “Tarde em Itapuã”, entre outras.

[Sábado, dia 15]

20h

Izzy Gordon – Aos Mestres Com Carinho: Homenagem a Dolores Duran

Com mais de 20 anos de carreira, Izzy Gordon é uma cantora que se consagrou por sua voz no jazz e na bossa nova, soul e MPB. Filha de Dave Gordon e sobrinha da cantora Dolores Duran, na qual Izzy homenageia em Aos Mestres Com Carinho: Homenagem a Dolores Duran, álbum que a levou a uma pré-indicação ao Grammy Latino. Em 2005, quando recebeu um convite para gravar o CD, pesquisou o repertório e tomou intimidade com as canções. Izzy sabia sobre a obra e a importância da tia, que não chegou a conhecer, mas contou com a ajuda da mãe Denise Duran que, inclusive, concordou em acompanhá-la na faixa “Pela Rua”. Aos poucos, a cantora se reaproximou não só das músicas, como também da história de Dolores. Deu depoimentos para a biografia escrita por Rodrigo Faour e em 2010, participou de um disco tributo concebido pelo produtor Thiago Marques Luiz, no qual interpretou “Minha Toada”. O show não homenageia somente a compositora Dolores Duran, mas também a intérprete, que gravou diversos autores e estilos.

[tab:Domingo, dia 16]

18h

Yabba-dabba Jazz

Criada pelo Maestro e músico Renato Farias e inspirada na formação Street Band, a Yabba-dabba Jazz surge para relembrar e difundir o Jazz Tradicional. Seus integrantes versáteis e multi-instrumentistas transpiram alegria e musicalidade transformando inusitados clássicos da música brasileira em versão de Jazz Tradicional. A Yabba-dabba Jazz apresenta-se também como Banda de Palco e tendo outros instrumentistas como convidados. Inovando temos também uma cantora com megafone para fazer uma participação especial. Como a apresentação é feita na forma de cortejo feito de forma acústica não há a necessidade de equipamento de som.

[tab:Sexta, dia 21]

19h30

Rita Gullo e Inacio Loyola Brandão – Solidão no Fundo da Agulha

O escritor Inácio de Loyola Brandão apresenta crônicas e contos do livro Solidão no Fundo da Agulha, publicado em 2013 pela Fundação Carlos Chagas – Projeto Livros Para Todos, acompanhado por canções que inspirou o autor. O repertório ganhou novas versões, foi gravado pela cantora Rita Gullo e gerou um CD, parte integrante do livro que é ilustrado com fotos de Paulo Melo Jr. O livro-CD deu origem a uma apresentação ao vivo, um show de literatura e música, com direção de Marcelo Lazaratto, que coloca pai e filha juntos no palco. Uma viagem pelas memórias de um escritor com muita história para contar. Uma trilha musical que encontra reverberação na maioria das pessoas.

[tab:Sábado, dia 22]

20h

Chico Teixeira – Show do CD Mais Que o Viajante

Nascido na cidade de São Paulo, Chico Teixeira representa hoje a nova geração da musica folk brasileira. Desde cedo, sempre morou no interior, de onde tira a inspiração de seus trabalhos. Neste show, apresenta seu disco Mais Que o Viajante, um repertório dedicado àrenovação da música da cultura folk.  O cantor e compositor bebeu da fonte do folk e, hoje, pode ser considerado uma das referências atuais desse ritmo no país, tendo Geraldo Roca e Almir Sater como influências marcantes.  Cresceu ouvindo de perto Pena Branca e Xavantinho e esteve presente na criação de diversas músicas no cenário musical brasileiro, isso porque é filho do compositor Renato Teixeira, de onde herda a simplicidade e a naturalidade do som. Chico gravou “O Contador de Causo”, música tema da novela Paraíso (TV Globo), na qual recebeu a indicação de Melhor Cantor Regional, no 23º Prêmio da Música Brasileira.

[tab:Domingo, dia 23]

18h30

Peixelétrico

A banda surgiu em janeiro de 1999 no Guarujá, resultado de encontros informais de amigos músicos e surfistas. Com uma sonoridade diferente, misturando Forró Pé-de-serra com MPB e Reggae, conquistou a simpatia de uma legião de fãs impulsionados pelo movimento chamado Forró Universitário. Apresentam no repertório músicas de seus três CDs e versões de compositores consagrados como Luis Gonzaga, Dominguinhos, Gilberto Gil, Edu Lobo, Bob Marley e Jackson do Pandeiro, além de músicas inéditas que estarão no quarto CD da Banda.

[tab:Sábado, dia 29]

20h30

Aláfia

Nesse show, será possível identificar os discos e as referências musicais do Aláfia, de Wilson Batista à Mano Brown, da palavra de luta de Gil Scott Heron e Last Poets ao espírito funk de George. Desde 2011 o “bando” Aláfia, em shows realizados no centro de São Paulo, vem aprofundando suas afinidades ancestrais afro-brasileiras. Ao registrarem um desses encontros em disco – Aláfia (2013) – incorporou-se à sua massa sonora a estética do sample, elementos que vão da palma ao clap, do disco de 78 rpm ao Rap, do quarteto de cordas à programação eletrônica, da rima improvisada ao Oriki ioruba. Formação: Eduardo Brechó (voz, violão e direção musical), Xênia França (voz), Jairo Pereira (voz), Alysson Bruno (percussão), Lucas Cirillo (gaita), Pipo Pegoraro (guitarra), Gabriel Catanzaro (baixo), Gil Duarte (trombone), Filipe Vedolin (bateria), Fabio Leandro (teclado).

[tab:Domingo, dia 30]

13h

Homenagem a Inezita Barroso – Com Anaí Rosa, Arnaldo Freitas, Thadeu Romano e Paulo Ribeiro

Inezita Barroso, cantora, compositora e pesquisadora da cultural popular, com 60 anos de trajetória profissional e 90 de vida, faleceu em março deste ano, mas deixou seu imenso legado de valorização da cultura popular. Ao seu lado por quase nove anos, Arnaldo Freitas não era apenas o violeiro do programa Viola Minha Viola, era também o músico que acompanhava Inezita fora do programa, convivendo e aprendendo com ela nos últimos anos de sua vida. Por esse companheirismo todo, a família de Inezita achou por bem entregar ao violeiro a viola que foi de Izezita, em retribuição a tudo que viveu e acompanhou ao lado da Dama da Viola. Arnaldo chamou o sanfoneiro Thadeu Romano, Paulo Ribeiro no violão e Anaí Rosa para dar voz a essa homenagem feita com muita música e bons sentimentos.
Repertório: 1-De Papo Pro Ar; 2-Galopeira; 3-João De Barro; 4-Chalana; 5-Merceditas; 6-Cuitelinho; 7-Ronda; 8-Tristeza Do Jeca; 9-Flor Do Cafezal 10-Felicidade 11-Rio De Lágrimas; 12-Marvada Pinga; 13-Viola Enluarada; 14-Romaria; 15-Lampião De Gás

18h30

Os Opalas

O novo trabalho da banda difunde a música brasileira, destacando em seus shows as composições autorais e as releituras clássicas do samba rock apresentando repertórios que variam entre o groove, soul, jazz e o afrobeat. O repertório dos shows também mescla sucessos de grandes intérpretes brasileiros como Luís Vagner, Jorge Benjor, Tim Maia, entre outros grandes artistas da música brasileira. Na trilha da tradição antropofágica, o grupo tem influências de diferentes culturas e as transforma em combustível para produção de canções autorais, como: “É Prá Dançar”, “4:20 No Baile”, “Mistura Cultural”, “Opalas MC’s”. No disco independente, dez de suas onze faixas são autorais, e uma composição do mestre e amigo Marku Ribas. A sonoridade pensada e trabalhada pelo produtor Alexandre Fontanetti gerou a preocupação de usar instrumentos vintage, como uma bateria Gretsch, um piano Rhods, um órgão Hammond.

[tab:Oficina de Violão]

17 a 26 de agosto, sempre às quartas, das 19h às 21h.

Introdução às técnicas básicas do violão, história do instrumento, apreciação musical e prática instrumental. O trabalho será feito com base na apreciação de diversos gêneros musicais e por algumas práticas de repertório, sugeridos pelos participantes e pelo professor. Caio Chiarini – Músico, compositor e educador musical, graduado em licenciatura e educação musical pelo Instituto de Artes da UNESP e mestrando em música pela mesma universidade. Estudou também no Conservatório Dramático e Musical de Tatuí e na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP). É educador musical pela Associação de Amigos do Projeto Guri atuando dentro da Fundação Casa Rio Tâmisa. Trabalhou também na Fundação Casa Itaquera e no Projeto Tocando e Cantando em Mogi das Cruzes. Seu mestrado tem como objeto de pesquisa a atuação dos professores de música da Fundação Casa, buscando processos e projetos educacionais que valorizam a experiência do ato de se fazer música.

Vagas limitadas. Inscrições abertas.

Livre. Grátis.

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