‘O Jardim’ propõe reflexão sobre fragilidade da memória no TUSP

Cia. Hiato oferece oficinas sobre processo criativo da peça

Em uma reflexão sobre as memórias perdidas e a doença de Alzheimer, a Cia. Hiato encena a peça “O Jardim” no TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo, entre os dias 3 e 26 de julho. As apresentações acontecem de quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, às 19h. Os ingressos custam até R$20.

Com direção e dramaturgia de Leonardo Moreira, a montagem narra três histórias que se sobrepõem, embora passem em diferentes tempos e espaços. Um jardim metafórico une as memórias perdidas, as que não podem ser apagadas e as que foram imaginadas.

A ideia é discutir a fragilidade da memória a partir da reinvenção de cenas clássicas da literatura – como as de “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust – e de outras referências – como a autobiografia do neurologista Eric M. Kandel e as fotografias de Philip Toledano.

O elenco tem participação de Aline Filócomo, Fernanda Stefanski, Luciana Paes, Maria Amélia Farah, Paula Picarelli, Thiago Amara e Edison Simão.

Formação

Além de assistir ao espetáculo, o público pode participar da oficina “Desmontagem e restauração – O Jardim”, com os atores e o diretor do coletivo. Os interessados devem se inscrever gratuitamente pelo e-mail oficinahiato@gmail.com.

A atividade acontece em duas turmas: de 2 a 24 de julho, com aulas às quintas e sextas-feiras, das 15 às 18h; e entre os dias 1º e 23 de agosto, aos sábados, das 15h às 18h, e aos domingos, das 14h às 17h.

Como o próprio nome indica, o workshop tem a missão de desmontar a peça, a partir de reflexões poéticas sobre seu processo de criação. O elenco compartilha suas referências e revela os mecanismos de organização dramatúrgica da obra.

Assista abaixo a um teaser de “O Jardim”, da Cia. Hiato: