Virada Cultural 2015: shows, teatro, cinema e dança marcam programação do Sesc Ipiranga

A Virada Cultural 2015 está marcada para acontecer no final de semana dos dias 20 e 21 de junho. E mesmo há mais de um mês desse megaevento, o Catraca Livre já tem informações sobre a programação.

O Sesc Ipiranga confirmou com exclusividade todas as atrações que vão rolar nos dois dias de Virada. E tem evento para todo mundo: shows, espetáculos teatrais, cinema, dança, circo, exposições, atrações infantis e muito mais. Tudo com entrada Catraca Livre.

Confira abaixo a programação completa do Sesc Ipiranga na Virada:

Música

Bruna Caram


Acompanhada de Ivan Teixeira (piano e direção musical), Luís Campano (bateria), Bernardo Góys (baixo elétrico e acústico) e Daniel Oliveira (guitarra e violão), a cantora apresenta um repertório composto por sonoridades do blues, do jazz e do soul das décadas de 40 e 50, além de apresentar alguns sucessos de sua carreira, como “Palavras do Coração”, “Essa Menina” e “Caminhos pro Interior”. Teatro (200 lugares). Retirada de ingressos na Bilheteria. Livre.
20/06. Sábado, às 21h
21/06. Domingo, às 18h

Carlos Careqa – “Por Um Pouco de Veneno”


Careqa e Tom Waits cantam, compõem, atuam e poetizam, transitando sempre por caminhos que passam a léguas do convencional e do que é facilmente digerido. O músico já tinha confessado sua reverência ao ídolo em 2008, no CD À Espera de Tom, composto por 14 versões para canções do norte-americano. Em “Por um pouco de veneno”, apresenta mais 12 músicas, traduzindo para a nossa língua e realidade as ideias contidas em letras estranhas, que falam de dor, amor, porres, submundo e solidão, com ironia, humor ou amargura. Para se aproximar do clima e de sonoridades próprias do universo de Tom Waits, chamou os parceiros de outras viagens, Márcio Nigro e Mário Manga, para os arranjos e a produção musical. A banda traz, além de Manga (cello e guitarra) e Nigro (violões, guitarra e samplers), Tiago Costa (piano), Claudio Tchernev (bateria) e Luiz Serralheiro Pop (tuba). Garagem (80 lugares). Retirada de ingressos na Bilheteria. Livre. Grátis
20/06. Sábado, às 18h

Trovadores do Miocárdio

Xico Sá, Fausto Fawcett, Rodrigo Carneiro e Carolina Fauquemont, time completo em versão especial e estendida dos Trovadores do Miocárdio. A epopeia crônica-musical virá com músicas e personagens novos, galopando pela aorta principal rumo a Babilônia amorosa. Foras da lei, beduínos do agreste, marginais do aslfalto da pior estirpe, nômades-highlanders, todos em fugas melodramáticas de suas paixões suicidas ou re-encontrando seus enroscos amorosos. O coração sempre dá titubeadas na highway da vida, mas nunca para. Pelo menos os dos Trovadores do Miocárdio. Garagem (80 lugares). Retirada de ingressos na Bilheteria.
Não recomendado para menores de 14. Grátis
20/06. Sábado, às 22h30

Cabaret Noir

De Chico Buarque à Édith Piaf. De Joanna Francesa à La Vie en Rose. Com roupagem jazzística, a cantora Carol Bezerra apresenta vrepertório que vai do clássico ao contemporâneo, como Joshua Redman, Keith Jarret, Chick Corea, John Coltrane, Miles Davis, Kenny Garret, entre outros. Com Carol Bezerra (voz), Leandro Cabral (piano), Cassio Ferreira (saxofone), Daniel de Paula (percuteria) e Sidiel Vieira (baixo acústico). Livre. Grátis.
20/06. Sábado, às 22h

The Jazz Brothers

Criada em 2002 e inspirada nas street bands de New Orleans (bandas instrumentais que se apresentavam andando pelas ruas estreitas da cidade do jazz), a banda apresenta um repertório de jazz tradicional dos anos 30, 40 e 50. Com um CD gravado, o grupo é formado por Eliezer Roberto da Silva (trompete), Eloy Porto Neto (trombone), Donizeti Tadeu Castanho (sax alto), Frank Edson de Oliveira (tuba), Donald Ricardo Sarti (banjo) e Dalmo Di Napoli Guzela (washboard). Cortejo da Rua dos Patriotas até a unidade. Livre. Grátis
21/06. Domingo, às 14h

Teatro

A Ascensão de Arturo Ui

O Teatro de Narradores realiza o aprofundamento de uma experimentação com o espaço, as cenas acontecem como forma de intervenção e interação. Na peça, Arturo, um gangster que revela – em sua ascensão associada a um cartel, no caso, o da “couve-flor” -, uma sociedade tomada pelo objetivo do lucro e as formas de dominação e violência consequentes. Da relação entre crime e política, uma ascensão resistível, até a próxima crise final. Diversos espaços. Livre. Grátis
20 a 21/06. Sábado e domingo, às 21h30
às 23h30 e às 0h30 de domingo

Caesar

Obra-prima de William Shakespeare acerca do funcionamento, significado, ambiguidades e sutilezas que envolvem o jogo político. Retrata a conspiração contra o governante romano Júlio César, seu assassinato e suas terríveis consequências. Na adaptação, há apenas dois atores em cena: eles se revezam em todos os personagens, num procedimento cênico que traduz a ideia de que os discursos são cambiáveis em política, podendo mudar ou pertencer a qualquer homem, dependendo do lado em que se está. A trilha sonora foi feita pelo filósofo Vladimir Safatle. Texto: William Shakespeare. Adaptação e direção: Roberto Alvim. Elenco: Renato Forner e Roberto Alvim. Pianista: Vladimir Safatle. Realização: Club Noir. Garagem (80 vagas). Retirada de ingressos na Bilheteria. Não recomendado para menores de 14. Grátis
20/06. Sábado, às 20h30

DentroFora

História de um homem e uma mulher, vivendo presos dentro dos limites de uma caixa, a partir da qual vêem e analisam a sua condição em todas as suas variantes, como o sentido da vida, as memórias e o passado, a busca do prazer, a imobilidade e a impossibilidade de ir além dos limites que são impostos pela circunstância. Seus figurinos ajudam a criar essa imagem: a mulher usando uma maquiagem que deveria simular as emoções que ela já não tem, e o homem usando uma vestimenta ridícula, sem se libertar das piadas cansadas e dos fracassos. Com a Cia In.Co.Mo.De-te. Texto: Paul Auster. Elenco: Liane Venturella e Nelson Diniz. Direção: Carlos Ramiro Fensterseifer. Livre. Grátis
20/06. Sábado, às 21h30

Cinema

A Marca da Maldade


Direção Orson Welles. 1958. EUA. Duração: 89 minutos. Ao investigar um assassinato, Ramon Miguel Vargas (Charlton Heston), um chefe de polícia mexicano em lua-de-mel em uma pequena cidade da fronteira dos Estados Unidos com o México, entra em choque com Hank Quinlan (Orson Welles), um corrupto detetive americano que utiliza qualquer meio para deter o poder. Retirada de fones de ouvido 1 hora antes, mediante apresentação de documento com foto. Rua dos Patriotas.
Não recomendado para menores de 14. Grátis
20/06. Sábado, às 20h

Chinatown


Direção Roman Polanski. 1974. EUA. Duração: 130 minutos. Um marco na tradição do film-noir, Chinatown, de Roman Polanski, é um verdadeiro clássico das telas. Jack Nicholson é o detetive Jacke Gittes, sobrevivendo no clima ensolarado e de moral obscura, na Califórnia do período anterior à guerra. Contratado por uma bela socialite (Faye Dunaway) para investigar o caso extraconjugal de seu marido, Gittes é colhido num furacão de situações dúbias e tradições mortais, desvendando uma teia de escândalos políticos e pessoais, que se chocam em uma única e inesquecível noite em Chinatown. Co-estrelado pelo lendário John Huston. Roteiro de Robert Towne. Retirada de fones de ouvido 1 hora antes, mediante apresentação de documento com foto. Rua dos Patriotas. Não recomendado para menores de 14. Grátis
20/06. Sábado, às 22h

Uma Cilada Para Roger Rabbit


Direção Robert Zemeckis. 1988. EUA. Duração: 123 minutos. O detetive de carne e osso Eddie Valiant (Bob Hoskins) é contratado para descobrir o que está acontecendo com o coelho Roger Rabbit e sua mulher Jessica, suspeita de infidelidade. Quando Marvin Acme é encontrado morto, Roger é o principal suspeito do crime no mundo real. Para piorar a situação, um vilão quer acabar de uma vez por todas com Roger, Jessica e todos os desenhos animados. Teatro (200 lugares). Retirada de ingressos 1 hora antes, na bilheteria.
Livre. Grátis
21/06. Domingo, às 11h

Circo

Calado

Com Leandro Calado. No espetáculo circense, o artista Leandro Calado conta e encena a trajetória da mímica nas artes cênicas, mostrando também o ritual da maquiagem repetida por artistas há séculos e da magia da arte do silêncio e imitação. A mímica é revelada com a arte cômica, dramática, lírica e poética. Rua dos Patriotas. Livre. Grátis
21/06. Domingo, às 16h

Dança

Corpos de Passagem

Com a GRUA (Gentlemen de Rua). Performance que une dança contemporânea com elementos de capoeira, street dance, parkour e outras formas de expressão artística. Os dançarinos apresentam ao público um retrato da pós-modernidade, por meio de movimentos que encenam a rotina sufocante e o caos urbano. A intervenção e traz leveza e impacto com movimentos improvisados, que se deixam fluir através das sensações obtidas no ato de cada encenação, com o intuito de transformar o dia a dia numa rotina menos árida e formal, utilizando a sensibilidade para aproximar o artista do público. Direção: Jorge Garcia, Osmar Zampieri e Willy Helm. Grueiros: Bruno Peixoto, Tutto Gomes, Fernando Lee e Willy Helm. Duração: 30 minutos. Entrada da unidade. Livre. Grátis
20 a 21/06. Sábado e domingo, às 23h30
e às 0h30

Instruções para Subir Escada

Com Liga da Dança Dura. Duas bailarinas interpretam as instruções combinando os comandos do conto “Instruções para subir uma escada”, de Julio Cortázar, contido no livro “Histórias de Cronópios e Famas”, e gerando um material bem humorado, insistente e repetitivo das ações necessárias para subir uma escada. Criadoras e intérpretes: Fabiana Bueno de Castro e Larissa Pretti. Duração: 20 minutos. Entrada da unidade. Livre. Grátis
20/06. Sábado, às 18h
e às 20h30

Dançando na Cidade

Com Silenciosas + GT’AIME (SP). Os bailarinos da companhia improvisam uma coreografia que dialoga com o espaço urbano, criando esculturas móveis ou desenhos tridimensionais efêmeros, aproveitando-se das sensações e imagens que o próprio local evoca. A base sensível desse trabalho é o próprio corpo e sua relação com o espaço e com o público que passa pelo lugar onde se dá a intervenção. Os bailarinos do Silenciosas + GT’AIME improvisam apropriando-se do entorno, sem a ajuda de luz artificial ou música, armando e desarmando cenas descontínuas dentro de um itinerário urbano previamente escolhido. O fim da intervenção, que dura aproximadamente uma hora, acontece naturalmente, numa decisão dos bailarinos diante do público. O grupo vem realizando essa intervenção coreográfica há seis anos em ruas, praças, favelas, comunidades, centros, casas culturais, pontos turísticos e também em manifestações populares, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Direção: Diogo Granato / Bailarinos Oficineiros: Flávia Scheye, Flávio Falcone, Ilana Elkis, Michelle Farias, Verônica Piccini e Victor Abreu / Produção: Cau Fonseca. Duração: 40 minutos. Entrada da unidade.
Livre. Grátis
20/06. Sábado, às 22h30
e às 24h.

Digital

Sombras na Arquitetura

Com a Cia. Quase Cinema (Criada, em 2004, por Ronaldo Robles, Silvia Godoy e Rafael de Paula). São sombras gigantes que surgem inesperadamente durante a noite. Utilizando as paredes como suporte para expressão artística, a instalação propõe uma interferência no fluxo da cidade, dialogando com seus cidadãos. São projetadas imagens do cotidiano e figuras inspiradas na arte rupestre brasileira, pensando as cidades como cavernas da atualidade. Dentro das cidades somos anônimos perdidos entre as paredes. Embora a arquitetura seja o cenário para esta aventura, muitas vezes não percebemos as curvas e dobras na estrutura dos edifícios. Olhar para o alto é algo que os transeuntes não fazem em sua rota cotidiana. A intervenção chama o olhar para o alto em busca de novos olhares sobre a cidade. Direção: Ronaldo Robles. Rua dos Patriotas e Quintal. L. Livre. Grátis
20/06. Sábado, às 21h
e às 23h

Volumem Lounge Mapping

Com o VJ Vigas. Intervenção audiovisual que apresenta, em uma tela panorâmica, elementos tridimensionais explorados por meio da luz e de sombras. Destacando volumes, perspectivas e ilusões de ótica, cria espaços virtuais com profundidades infinitas e ambientes abstratos acompanhados de paisagens sonoras sincronizadas. Desenha-se, assim, um ambiente contemplativo para o público. Intervenção acompanhada de discotecagem. Quintal. Livre. Grátis
20/06. Sábado, às 19h

Games NOIR

Com Game e Arte. A partir de games que utilizam a estética fílmica e a iconografia noir, o público entra em contato com elementos constitutivos desse gênero, como histórias niilistas e existenciais, atmosferas sombrias, jogos contrastivos, sombras profundas etc. Destaque para os games “Limbo”, “Na Unfinished Swan”, “Máfia” e “L.A. Noir”. 15 vagas. Inscrições no local. Espaço de Tecnologias e Artes. Livre. Grátis
21/06. Domingo, das 10h30 às 16h30

LARP Carmen Sandiego

Com a ONG Confraria das Ideias. Carmen é um larp (live action role play): um jogo de representação e uma maneira colaborativa de contar e vivenciar histórias. Aqui, os participantes representam personagens dentro de um contexto sugerido pelos organizadores. A história se passa nos anos 60, durante as gravações de um filme sobre a famosa ladra Carmen Sandiego, destacando-se temas como o machismo, consumismo, política, estado da arte, empoderamento, cinema e o próprio larp enquanto linguagem. Não é necessária experiência prévia com larp. Quintal. 15 vagas. Inscrições no Espaço de Tecnologias e Artes. Livre. Grátis
21/06. Domingo, das 13h às 17h

Preto no Branco

Criado por Rogério Borovik (Videoartista, curador e professor de Mídia Eletrônica, em São Paulo) e Samira Br (Artista performática e profa. de Performance no curso de Comunicação das Artes do Corpo da PUC/SP), “Preto no Branco” combina performance, som e processamento de imagens em tempo real para construir uma projeção totalmente interativa. Explorando opostos complementares – como luz e sombra, positivo e negativo, preto e branco -, a instalação convida o público a participar da obra, projetando sua imagem instantaneamente sobre a arquitetura. Rua dos Patriotas. Livre. Grátis
20/06. Sábado, das 19h às 19h30
das 20h30 às 21h

Orquestra Vermelha

Criação: Matheus Leston. Formada por um músico e uma banda de sombras, o projeto “Orquestra Vermelha” expõe as contradições fundamentais de um show. Com a popularização do computador como ferramenta musical, como definir o que é um músico? Se, durante as apresentações, os playbacks e samplers são cada vez mais comuns, o que é considerado ao vivo? E para que vamos a shows? Apenas para ver pessoalmente um artista que admiramos ou, talvez, para experienciar um espetáculo completo, no qual a visualidade é tão importante quanto o som? Durante a apresentação, quatro grandes paineis de led exibem as silhuetas dos músicos convidados (Eddu Ferreira, Gustavo Boni, Mauricio Orsolini, Paulo Braga, Richard Fermino e Sam Tiago) em tamanho real, como se de fato estivessem presentes. Esses vídeos são controlados ao vivo, assim como a iluminação do espaço. Tocando guitarra, contrabaixo e teclado na contra-luz, o único músico presente no palco torna-se mais um membro da orquestra, mais uma sombra. Os instrumentistas convidados foram gravados e filmados em estúdio. A partir de bases musicais simples e pequenos rascunhos, cada um improvisou livremente sobre as gravações dos integrantes que o antecederam. Assim, mesmo distantes – e, por vezes, sem nem se conhecer -, compuseram juntos sem que houvesse uma voz principal. São todos base e solo. Figura e fundo. Praça Vermelha. Livre. Grátis
20/06. Sábado, às 20h

Artes Visuais

Tecendo o Universo

De Gervasio Troche (Quadrinista uruguaio, autor do livro “Desenhos Invisíveis”, lançado pela Penguin Random House, em 2013, e pela editora Lote 42, em 2014). O mote de “Tecendo o universo” talvez seja o que melhor represente o interesse do ilustrador pelo infinito, pelo mistério do desconhecido e pelo além. A escolha do personagem central, uma velhinha, não foi casual: a vovó é tão infinita quanto o universo. É ela quem abriga, quem cuida, quem tece agasalhos para dar conforto à família. E, quando ela for embora, vai continuar tecendo o universo, que é, para o autor, o nosso agasalho, nosso abrigo, nossa proteção. Muro do Deck. (Foto: Divulgação). Livre. Grátis
20 a 21/06. Sábado e domingo, às 10h

Fronteiras Sitiadas

De Marcela Tiboni. O que é a segurança, onde estamos seguros, que lugares, objetos, pessoas ou situações nos trazem a sensação de segurança? Nos últimos 20 meses, a artista vem pesquisando situações bélicas e de conflitos vividos no território urbano paulista. A grade tornou-se uma espécie de símbolo da cidade de São Paulo, sendo difícil determinar se são usadas para proteger ou separar, enquanto a lança tornou-se uma ameaça invisível. O projeto “Fronteiras Sitiadas” propõe trazer essa reflexão urbana para o espaço expositivo. Parede em Arco. Livre. Grátis
20 a 21/06. Sábado e domingo, às 10h

Matrizes – a Célula, o Corpo Presente

De Atelier Piratininga. A diversidade que se mostra no olhar de cada um somará no conjunto e mostrará ao público as possibilidades no corte e desbaste da madeira, a MATRIZ do pensamento de um, torna-se célula de um corpo de oito partes. Assim como na época áurea do estudo de anatomia, dividiu-se o corpo humano em oito partes, na representação simbólica ou metafórica das partes integrantes de um ser. Portões das Docas. Livre. Grátis
20 a 21/06. Sábado e domingo, às 10h

Monotipia (oficina)

Com Instrutores do Sesc. Diferentemente das técnicas de gravura, que podem gerar repetidas estampas, a monotipia é um impresso único, cujo princípio é o de transferência de uma superfície. Nesta oficina, os participantes construirão imagens envolvendo intrinsecamente o jogo entre luz e sombra, contrastes, positivo e negativo. Será feita uma breve apresentação das técnicas, seguida do desenvolvimento prático, podendo cada pessoa produzir várias imagens. Os trabalhos realizados poderão ser exibidos ou levados para casa. Deck.
Livre. Grátis
21/06. Domingo, das 14h às 16h

Luz, Sombra e Fumaça – Vivência de Fotografia Ligth Painting (intervenção)

Com a fotógrafa Fernanda Pittelkow. Vivência que será como um transporte ao mundo dos filmes noir, com chapéus, sobretudos, lenços e muita fumaça. Em um mundo em preto e branco, os passantes e curiosos serão retratados com elegância, podendo escolher seus acessórios e poses em um clima noir criado com a ajuda de uma máquina de fumaça. Fotografados a partir de uma técnica especial chamada light painting, que consiste em longa exposição combinada com iluminação feita com lanternas e fontes de luz alternativas, as imagens revelarão “personagens” que parecem ter muito a esconder. Galpão.
Livre. Grátis
20/06. Sábado, das 19h às 23h

Sombra e Movimento

Com o fotógrafo Luis Gustavo Garbelotto. A ideia da instalação é compreender a sombra como elemento artístico, tornando possível a expressão de algo real de uma forma lúdica. Observar sombras é algo que fazemos desde a infância. A sombra é implacável, inodora e inaudível, mas é algo que traz muita curiosidade e muitas vezes medo. A proposta é a sombra para criar imagens mantidas entre uma fonte de luz e uma tela translúcida, explorando artisticamente a sombra e o movimento em que a base e fundamento da comunicação é o corpo. Essas ilusões ópticas criadas pela sombra serão capturadas por um fotógrafo com uma máquina que imprime as fotos na hora. Podendo dar a sombra significados de profundidade, um jogo entre luz e movimento. Galpão. Livre. Grátis.
20/06. Sábado, das 19h às 23h

Visagismo Noir

Com o visagista Wagner Garcia. Visagismo é a arte de criar uma imagem pessoal que revela as qualidades interiores de uma pessoa, de acordo com suas características físicas e os princípios da linguagem visual (harmonia e estética), utilizando a maquilagem, o corte, a coloração e o penteado do cabelo, entre outros recursos estéticos. Durante a ação serão desenvolvidos penteados no estilo Noir. Exploratório.
Não recomendado para menores de 12.. Grátis
20/06. Sábado, das 19h às 23h
21/06. Domingo, das 14h às 18h

Galeria Elevador – Altos e Baixos (instalação)

Criação de Cadão Volpato (Escritor, jornalista, músico e ilustrador). “Altos e baixos” traz, a cada nova porta de cada novo andar, um ser humano vestido em pele de animal, que recebe o passageiro. Quando a porta se abre, a pessoa e o animal se separam, para depois unir novamente as duas naturezas. Dentro, a imaginação é soberana. Logo na entrada, na parede oposta, um personagem se equilibra sobre diversas cadeiras, debaixo de uma lua amarela que tudo vê. Isso remete àquela instabilidade que bate quando entramos num elevador, e ele sobe ou desce vertiginosamente. Entre subidas ou descidas, contido num espaço pequeno e confinado numa microviagem, o passageiro deste elevador terá a oportunidade de experimentar um ambiente concentrado de sonho e cartoon embalado pelas figuras e situações poéticas que presenciou. Elevador. (Foto: Divulgação). Livre. Grátis
20 a 21/06. Sábado e domingo, às 10h

Matrizes, a Célula, o Corpo Presente: Ação Desenho (demonstração)

Com os artistas do Atelier Piratininga. Interromper o processo da xilogravura traz a possibilidade de uma obra em processo, viva. A matriz se mostra ao público, espera pela ação, como se cada artista fosse também matriz viva que está pronta para ser multiplicada. Nessa ação, o painel está exposto em seu estado inicial de gravação. Os artistas estarão no local desenhando. Portões das Docas. Livre. Grátis
14 a 21/06. Domingo, das 14h30 às 17h

Literatura

Narrativas Noir

Os escritores Emilio Fraia (escritor e jornalista; trabalhou como repórter e editor de literatura da revista Trip, além de colaborar com a Piauí) e Mário Bortolotto (dramaturgo, escritor, ator e diretor; lançou a coletânea de poesias “Para os inocentes que ficaram em casa” e os romances “Mamãe não voltou do supermercado”, “Bagana na chuva” e “Atire no dramaturgo”) criam narrativas inéditas e curtas que dialogam com a estética “noir”, trazendo histórias de assassinos de aluguel, experientes matadoras etc. Os textos são espalhados por diversos espaços da unidade para que o público possa saboreá-las.
Livre. Grátis
20/06. Sábado, às 18h
21/06. Domingo, às 10h

Infantil

Circo de Sombras (espetáculo)

Com a Cia. Quase Cinema. Primeiro e único circo onde os artistas são sombras que falam e dançam. O espetáculo traz personagens fantásticos de uma família circense, como o mágico engolidor de sombras, o trapezista que dança nos ares, as irmãs acrobatas Kalamazovisk e a incrível menina domadora de sombras. No palco um pequeno circo italiano, maquiagem, trilha sonora e figurino são inspirados no filme “I Clowns”, do cineasta Federico Fellini. Direção e roteiro: Ronaldo Robles e Silvia Godoy. Elenco: Wallace Puosso e Cadu Fores. Contraregra: Rafael de Paula. Preparação de ator: Melissa Panzutti. Cenário e bonecos: Ronaldo Robles e Vera Luz. Designer de luz e maquiagem: Silvia Godoy. Praça Vermelha. Livre. Grátis
21/06. Domingo, às 15h

Histórias de Assombrar (intervenção)

Com a Cia. Luzes e Lendas. Adaptação do conto “Histórias de Assombrar”, de Ricardo Azevedo. “Seu Juca”, um esperto aldeão, engana a morte que vem para levá-lo. A partir daí, uma série de confusões são contornadas pelo esperto matuto. A apresentação é feita por meio de um teatro de sombras peculiar, onde entram em uma tenda cinco espectadores por vez, apenas os corajosos, dispostos a enfrentar Dona Morte e a assistir à uma encantadora história. Texto e a adaptação: Valter Valverde. Atores/manipuladores: Lourenço Amaral Júnior e Valter Valverde. Concepção visual: Lourenço Amaral Júnior. Cenário, adereços e confecção dos bonecos: Cia. Luzes e Lendas. Duração: 8 minutos. Área de Convivência. Retirada de senhas no local antes da apresentação.
Livre. Grátis
21/06. Domingo, das 17h às 18h30

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