Autores defendem que levar em consideração esse aspecto pode ajudar a se chegar ao diagnóstico mais cedo
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Um estudo da Universidade da Califórnia descobriu uma característica que pode sinalizar demência. Pessoas com demência frontotemporal (DFT) podem não perceber sarcasmo e mentira nos diálogos.
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Não perceber sarcasmo e mentira pode ajudar no diagnóstico precoce da demência frontotemporal (DFT). Este aspecto foi identificado por pesquisadores como um possível indicador da doença.
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A descoberta veio após participantes assistirem a vídeos de interações. O estudo envolveu 175 pessoas, sendo 103 com demência e 72 sem. Eles avaliaram diálogos em vídeos.
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Os participantes assistiram a vídeos onde os diálogos eram frequentemente sarcásticos. Depois, responderam perguntas de sim ou não sobre o que viram.
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Os cientistas descobriram que tanto pessoas com Alzheimer quanto com demência frontotemporal (DFT) tinham dificuldade para captar sarcasmo. Mas a dificuldade era maior em quem tinha DFT.
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A demência frontotemporal (DFT) afeta as áreas do cérebro chamadas lobo frontal e temporal, responsáveis pelo comportamento, personalidade e linguagem.
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No estágio inicial da DFT, podem surgir alterações de comportamento ou problemas de fala. Esses sintomas tendem a se sobrepor à medida que a doença avança.
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Ao contrário do Alzheimer, pessoas com DFT geralmente mantêm a consciência do tempo e não apresentam problemas de memória nos estágios iniciais da doença.
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Nos estágios posteriores da DFT, surgem sintomas gerais como confusão e esquecimento, perda de habilidades motoras e dificuldades de deglutição.
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