Em todo mundo, o número de transplantes sofreu um impacto provocado pela covid-19
A queda no Brasil começou em março. De janeiro a julho de 2019, foram realizados
transplantes. No mesmo período em 2020, foram
procedimentos
queda de 8,4% em relação aos dados do ano passado
46.181
pacientes aguardavam por um transplante de órgãos. Os órgãos mais transplantados ao longo de janeiro a julho de 2020 foram o rim e o fígado
córnea 4.163 medula óssea 1.580
rim 2.759 fígado 1.169 coração 173 pâncreas-rim 55 pulmão 35 pâncreas 17
redução de cerca 40%
A tendência é de retomada gradual
O "doador vivo" é uma pessoa avaliada com boas condições de saúde, capaz juridicamente e que deve concordar com a doação
Rim: por ser um órgão duplo
Medula óssea: obtida por meio da aspiração óssea direta ou pela coleta de sangue
Fígado ou pulmão: podem ser doadas partes destes órgãos
Se existe o desejo de se tornar um doador, o mais importante é informar essa vontade aos familiares. Após a morte, a decisão sobre a doação será deles
Qualquer pessoa que tenha tido a morte encefálica confirmada pode se tornar doadora. Quadro irreversível em que é diagnosticada a parada total das funções cerebrais
Após confirmação do diagnóstico, a família é consultada sobre o desejo de doar os órgãos
Metade das famílias entrevistadas não permite a retirada dos órgãos para doação
Manifestado o desejo pela família de doar os órgãos do parente, a equipe médica investiga o histórico clínico do paciente para rastrear possíveis doenças
De um mesmo doador, é possível retirar vários órgãos para o transplante. Os órgãos são refrigerados e levados para uma central de notificação até definir o receptor
O órgão é levado para o hospital onde está o paciente receptor, enquanto ele passa pelo pré-operatório. O governo viabiliza o transporte aéreo dos tecidos e órgãos
Depois de transplantado, o paciente tem um pós-operatório semelhante ao de outras cirurgias
95%
dos transplantes no país