Droga que funciona como anestésico seguro na Medicina pode ter efeitos colaterais perigosos e ser viciante se usada de maneira recreativa
Entenda o que é a cetamina
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A cetamina é um anestésico usado desde de 1960. Desenvolvida para substituir a fenciclidina, é regulamentada por órgãos como a FDA e a Anvisa e está na lista de medicamentos essenciais da OMS.
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Além de seu uso anestésico, a cetamina é explorada no tratamento da depressão resistente e da dor crônica. Suas propriedades terapêuticas são amplamente estudadas na medicina moderna.
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Quando usada recreativamente, a cetamina pode causar dissociação, euforia, alucinações e despersonalização. Esses efeitos variam conforme a dose e podem durar de 30 minutos a uma hora.
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A cetamina atua como antagonista dos receptores NMDA, interferindo na neurotransmissão do glutamato. Isso causa desaceleração da comunicação neuronal, levando à dissociação e alucinações.
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Os efeitos colaterais da cetamina incluem agitação, depressão, dificuldades cognitivas, movimentos oculares involuntários, pupilas dilatadas e enrijecimento muscular.
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O uso regular de cetamina pode levar à dependência e tolerância, exigindo doses maiores para alcançar os mesmos efeitos. Isso pode resultar em graves consequências para a saúde mental e física.
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O uso crônico de cetamina pode causar déficits cognitivos, problemas de memória e dificuldades de concentração. Estudos sugerem danos cerebrais a longo prazo
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O uso prolongado pode causar cistite induzida por cetamina, uma condição dolorosa da bexiga que provoca dor ao urinar e urgência urinária, podendo causar danos permanentes à bexiga.
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A cetamina pode exacerbar condições psiquiátricas preexistentes, como ansiedade e depressão. Seus efeitos dissociativos podem ser perturbadores, levando a experiências traumáticas